Além das atividades de prevenção, busca e salvamento e combate a incêndio, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso também realiza fiscalização, emite alvarás, vistoria edificações e instalações em locais de risco. Esse serviço diferenciado da corporação é executado pela Diretoria de Segurança Contra Incêndio e Pânico (DSCIP). Apenas nos dois primeiros meses deste ano a DSCIP já realizou 247 vistorias em todo Estado. Em 2010 foram emitidos 557 alvarás e 1.208 vistorias realizadas.
Anualmente, a Diretoria em parceria com o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia desenvolve várias ações preventivas. Uma delas é a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), no qual os profissionais realizam a inspeção com objetivo de verificar irregularidades e apontar soluções.
Também cabe à DSCIP aprovar ou reprovar em alguns casos processos de análise de segurança e principalmente sistemas preventivos como meios de fugas, escadas de saída de emergência em caso de incêndios, degraus e patamares, quando o caso é em edifícios, sejam eles residenciais, comerciais ou públicos.
A Lei Complementar nº 8.399, reformulada em 2008, confere ao Corpo de Bombeiros poder para multar, notificar ou até interditar o local. "Com a homologação dessa lei houve avanços, padronizando em todos os sistemas produtivos o combate de incêndio e pânico", afirma o diretor da DSCIP, coronel BM Marcos Hübner.
Trinta e cinco militares atuam na Diretoria de Segurança Contra Incêndio e Pânico em Cuiabá. Nos municípios de Nova Mutum, Sorriso, Alta Floresta, Jaciara, Nova Xavantina, Sinop, Lucas do Rio Verde, Colíder e Cáceres o trabalho de fiscalizar e vistoriar é realizado pela Coordenadoria de Combate à Incêndio e Pânico (CCIP), que dá suporte à Diretoria na Capital. "Quando o terreno é acima de 750 metros é atendido pela diretoria em Cuiabá", explicou Hübner.
Para a Copa do Mundo de 2014 a meta da Diretoria é melhorar a execução das Coordenadorias de Combate à Incêndio e Pânico. "É a partir dessas vistorias que é possível saber o preparo de hotéis, supermercados e comércios para a Copa de 2014. Principalmente hotéis, que há um despreparo por parte destes quando se trata da prevenção de incêndio", completou o diretor da DSCIP.