O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso registrou um aumento no número de ocorrências de afogamento no Estado nos últimos meses e pediu atenção dos banhistas para prevenção desses incidentes durante banho em rios e piscinas. Conforme os dados da Diretoria Operacional, o aumento de afogamentos em Mato Grosso foi de 69% nos meses de setembro e outubro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023.
Foram atendidas nove ocorrências deste tipo em setembro e 13 no mês de outubro. No acumulado do ano até o mês de outubro, já foram 107 ocorrências de afogamento atendidas.
Conforme o tenente-coronel Rafael Ribeiro Marcondes, diretor-adjunto da DOP, os dados demonstram como é necessário não apenas o trabalho de prevenção realizado pela corporação, mas a conscientização dos banhistas sobre os riscos em ambientes aquáticos, especialmente rios e represas. “As principais causas de afogamento estão frequentemente ligadas à falta de cuidado e à falta de conscientização das pessoas ao visitarem rios, lagos e piscinas. É fundamental que os adultos redobrem a atenção com crianças pequenas e evitem entrar em locais profundos, especialmente após o consumo de bebidas alcoólicas. É importante seguir dicas de prevenção”, afirmou.
Algumas medidas simples podem garantir que um dia de passeio na água não se torne uma tragédia, informou a corporação acrescentando dicas imprescindíveis que valem para os diferentes ambientes aquáticos, como de respeitar as sinalizações e regras de segurança dos locais, pois elas foram elaboradas para identificar as áreas mais seguras para o banho.
Além disso, a altura e o volume da água são aspectos a serem observados. Outro ponto importante é nunca nadar sozinho. É essencial estar sempre acompanhado para que alguém possa pedir ajuda, se necessário. A orientação é nunca deixar as crianças sem supervisão próxima quando estiverem em ambientes aquáticos.
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas antes de entrar na água é o recomendado, pois o álcool pode prejudicar a coordenação motora, a capacidade de julgamento e a percepção dos perigos, aumentando o risco de acidentes e afogamentos.
Já no caso de se presenciar um afogamento, a orientação é de não entrar na água para fazer o salvamento, principalmente se não tiver experiência e habilidades de nado. “É preciso evitar o contato direto com a vítima. O ideal é lançar o objeto que ela possa usar como apoio, para que possa flutuar. Ações de resgate mal sucedidas podem fazer com que a pessoa, que queira ajudar, se torne mais uma vítima”, alertou o tenente-coronel.
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