Cerca de 22 mil residências ficaram com o abastecimento de água desabilitado ontem. Segundo o diretor do Sistema de Água e Esgoto (SAE), Hildebrando França, o abastecimento só voltará ao normal na próxima segunda-feira. “Até encher e pressurisar toda a rede de abastecimento, vai até segunda-feira. Hoje temos um excesso de consumo e amanhã também. Só no domingo será mais calmo”, disse ao Só Notícias.
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Ele relatou que a distribuição de água foi alternada ontem, atendendo apenas 70% de toda a rede de abastecimento. “Não tivemos condições de manter a potência de gerar o sistema em 100%, a água chegou só até o cavalete”, relatou. “Conseguimos colocar em operação 70% do sistema. Não conseguimos produzir toda a água que produzimos diariamente”.
O abastecimento foi liberado em horários alternados por sistemas. No sistema central, que abrange o centro, os bairros Jardim Botânico, Jardim Paraíso, Primaveras, Setor Residencial Sul e Norte, Setor Comercial, foi liberado ao meio-dia. Nos sistemas do Jardim Jacarandás, Jardim das Palmeiras e Boa Esperança, no horário das 16 às 17 horas.
Hildebrando também relatou que 13 veículos distribuíram água nos bairros onde não há a rede de abastecimento do SAE, como Jardim Novo Estado, Santa Rita, Recanto dos Pássaros, Residencial Brasília, Jardim Umuarama, Bom Jardim, Alto da Glória, entre outros, além da distribuição no próprio SAE para as pessoas.
O diretor também relata que é anti-econômico para o município a implantação de um sistema alternativo que mantenha a distribuição com a falta de energia. “Para o município montar uma estrutura, para quando haja problema de energia, ter como produzir água, teria que ter 15 grupos de geradores, sendo necessário um investimento aproximado de R$ 1 milhão”, relata. “Eu desconheço a cidade que possui um sistema desses, alternativo. É anti-economico para o município”, complementa.
Mas afirma que no próximo ano estarão implantando um sistema alternativo na área central, que solucionará o problema em cerca de sete bairros e todo o centro, em caso de blecautes, o que solucinoaria o problema na maior parte do comércio, hospitais e escolas.