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Bispo de Rondonópolis morre por complicações da Covid; enterro é nesta 2ª

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Só Notícias (foto: arquivo/reprodução - atualizada 08:52h em 29/3)

Faleceu, neste domingo, um dos principais líderes da Igreja Católica em Mato Grosso. O bispo da Diocese de Rondonópolis-Guirantinga, dom Juventino Kestering, 74 anos, não resistiu às  complicações da Covid. Ele estava internado há cerca de 16 dias em Rondonópolis. Catarinense de São Ludgero, o bispo precisou ser intubado por causa da piora em seu estado de saúde. O velório iniciou neste domingo à noite e vai até esta segunda-feira às 13:30h. Em seguia haverá missa de corpo presente presidida pelo arcebispo metropolitano de Cuiabá, Dom Milton dos Santos. “O velório acontecerá dado a autorização e o relato seguro dos médicos, onde diz que dom Juventino não tinha mais o vírus do Covid 19 ativo e por não estar mais em período de transmissão”.

A diocese, que estava sob comando do bispo desde 1998, que, em nota, externou “gratidão eterna a Dom Juventino, por ter doado grande parte da sua vida à nossa diocese. Deixou sua terra, sua família, seus amigos e veio partilhar o amor de Deus em nosso meio, nos mostrando, na simplicidade, a grandeza do amor de Deus por nós. Obrigado, Dom Juventino pela vida doada, pelas sementes deixadas entre nós e pelo exemplo de coragem, de força e de esperança durante todo o tempo que Deus permitiu que o Senhor estivesse conosco. Muitas saudades, mas a certeza de que o senhor “combateu o bom combate, completou a corrida e guardou a fé e agora receberá a coroa da vitória”. Que Deus te conceda o mais belo dos lugares no céu”.

O governador Mauro Mendes e a primeira-dama Virginia Mendes expressaram pesar. “Estamos em oração para que a passagem de Dom Juventino seja guiada pelas mãos de Deus. Sentimos muito por mais essa perda para a doença, que já levou muitos entes queridos de milhares de mato-grossenses”, afirmaram.

A Paróquia São José e Nossa Senhora Aparecida manifestou em nota de pesar que  “nosso Bispo Dom Juventino deixa um legado de obras pastorais evangelizadoras. Uma referência na catequese, homem de fé, caridoso e de incontáveis virtudes”.

Em uma de suas últimas pregações, no final de fevereiro, no artigo  ‘ouvir o filho amado’, dom Juventino pregou: “Hoje são muitas vozes que falam. E de tantas vozes nem sempre sabemos qual a voz que realmente orienta a vida. Por isso é preciso ter a mente, o coração, o olhar e a vida voltada para Jesus. Ele é a certeza a salvação e da vida plena. Os discípulos queriam ficar no alto da montanha. Mas Jesus desceu a montanha. Este é um simbolismo expressivo. Jesus não quis ficar no alto da montanha, mas descer para dizer aos discípulos que a missão a que eles estavam sendo preparados não era de montanha, de honraria, de grandeza, mas sim, nas baixadas, na realidade da vida do povo, no conflito, no martírio, na doação da vida por causa do Evangelho”.

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