Por meio do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), as equipes de brigadistas estão promovendo palestras sobre as consequências legais aplicadas a quem provoca queimada durante o período proibitivo (15 de julho a 15 de setembro), além dos danos causados à saúde e ao meio ambiente. As atividades são resultados de parcerias firmadas entre órgãos municipais e estaduais, além de comerciantes locais e empresários de classe. A proposta engloba visitas a escolas, assentamentos e áreas indígenas, entre outros.
O comandante do batalhão, tenente coronel Paulo André Barroso, disse que a iniciativa é realizada em períodos de calmaria nas atividades operacionais, como ocorreu nesta semana, com a chegada de uma frente fria que trouxe chuvas para várias regiões do Estado. “Nestes momentos, a ordem é provocar a conscientização da população local, falar sobre as consequências econômicas, ambientais e sociais causadas pelas queimas irregulares e incêndios florestais”.
Nesta semana, por exemplo, 11 municípios receberam ações preventivas: Diamantino, Chapada dos Guimarães, Porto Esperidião, Poconé, Aripuanã, Claudia, Nobres, Rosário Oeste, Comodoro, Vila Bela e Sapezal.
Em Diamantino, o sargento Wagner Lima conversou com os alunos da Escola Estadual Manuel Murtinho. "O nosso objetivo é orientar sobre o período proibitivo e as responsabilidades de todos na defesa e proteção do meio ambiente, bem como apresentar à sociedade diamantinense o BEA e ações desenvolvidas”.
O Comandante do BEA esclarece que o enfrentamento em ocorrências de incêndios florestais deve sempre ser realizado pelas equipes de brigadas. “Ao identificar um foco de incêndio, o cidadão deve ligar imediatamente para o serviço de emergência e relatar a ocorrência para que seja orientado sobre o que fazer”.