A Bancada Feminina do Senado emitiu nota de pesar e indignação pelo brutal assassinato da cantora e suplente de vereadora do município de Sinop Santrosa, 27 anos, encontrada morta nesse domingo (10). As senadoras cobram das autoridades estaduais e federais a rigorosa e rápida apuração dos fatos.
De acordo com a Polícia Civil, o corpo da cantora transexual foi encontrado amarrado e decapitado em uma região de mata no município de Sinop. Santrosa foi candidata a vereadora nas eleições municipais deste ano, quando concorreu a uma vaga pelo PSDB, e estava como suplente.
Líder da Bancada Feminina no Senado, a senadora Leila Barros (PDT-DF) disse em nota que a violência que tirou a vida de Santrosa, “uma jovem trans dedicada à luta por cultura, igualdade, e visibilidade para a comunidade LGBTQIAPN+”, reforça a urgência de um combate vigoroso às ameaças sofridas por essa população, mais desamparada e vulnerável.
“Exigimos das autoridades estaduais e federais a apuração rigorosa e rápida dos fatos, garantindo justiça e segurança paras as pessoas LGBTQIAPN+ em nosso país. O Brasil permanece entre os países com o maior número de mortes de pessoas trans, uma realidade que deve ser enfrentada com políticas de proteção, educação e conscientização”, afirmou a senadora.
A Bancada Feminina do Senado também se solidarizou com a família e amigos de Santrosa e reafirmou o compromisso de “lutar por uma sociedade inclusiva e respeitosa, onde a vida, a diversidade e os direitos humanos sejam plenamente assegurados”.
O corpo da ex-candidata a vereadora em Sinop, Santrosa, de 27 anos, foi velado ontem na capela mortuária, em anexo ao cemitério municipal. O sepultamento ocorreu por volta das 16h30.
Nas redes sociais, amigos e familiares prestaram centenas de homenagens. A candidata era engajada em pautas sociais e culturais, realizava diversos trabalhos nas comunidades de Sinop. Santrosa foi candidata a vereadora no último pleito pelo PSDB, obteve 121 votos e ficou na suplência. Ela também era cantora.
Conforme Só Notícias já informou, o perito Deusimar Rosa explicou que há possibilidade da jovem ter sido executada em outro local e, posteriormente, deixada na região de mata. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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