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Avião que fez pouso forçado em rio no Pará será periciado pela ANAC; um ferido é de Mato Grosso e já esteve preso

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Só Notícias/Cleber Romero (fotos: divulgação)

A aeronave (marca e modelo ainda não identificadas) continua parcialmente submersa no rio Amazonas, na região da comunidade Parú, município de Óbidos, (1,9 mil km a Oeste de Belém). Ela só será retirada da água após análise dos técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O pouso forçado ocorreu no último domingo. De acordo com o major e comandante da Polícia Militar de Óbidos, David Samaroni Nelo, uma equipe esteve no local, ontem, para evitar furtos de peças. “O avião está apenas com a parte de trás visível. Não é possível saber o modelo. O avião foi pintado recentemente. O prefixo repassado pelos ocupantes não bate. Está adulterado. Ontem, estivemos no local após denúncias de saques das peças. Foi feito o isolamento, mas é impossível evitar que ocorram esses furtos. É uma área muito distante. Só o tempo de deslocamento até a comunidade é de 1h30 de barco”, explicou, hoje, o comandante ao Só Notícias.

Ainda de acordo com o major, existe a possibilidade de ter ocorrido uma pane seca no avião. “Apuramos que o combustível que estava sendo transportado era para reabastecimento o próprio avião ainda em voo. Eles tentaram reabastecer, mas acabou dando a pane seca e caíram no rio. O objetivo era  chegar até um garimpo sem precisar pousar”.

Ontem, um agente da Polícia Federal confirmou, ao Só Notícias, os dois ocupantes da aeronave foram retirados com ajuda de populares. Depois, equipes de resgate foram acionadas e levados ao hospital local. Ambos tiveram fraturas e foram levados para uma unidade médica em Santarém (PA). “Um contou que é morador de Roraima, mas estava sem documentos e ainda estamos confirmando. Já o outro apresentou algumas documentações e disse que é morador de Apiacás (486 quilômetros de Sinop). Ele também relatou que já foi preso na operação Flak, da Polícia Federal. No entanto, até agora, não encontramos nenhum mandado de prisão”, afirmou o policial, em entrevista, ao Só Notícias.

A operação que foi batizada de Flak – termo usado durante a Segunda Guerra Mundial para identificar a artilharia antiaérea alemã – ocorreu em fevereiro deste ano e 28 pessoas foram presas acusadas de fazerem parte de uma quadrilha especializada em transportar drogas da Colômbia e da Venezuela para o Brasil, Estados Unidos e Europa.

Uma das aeronaves que foi apreendida pelos policiais na região de Formoso do Araguaia (TO), em julho do ano passado, com 300 quilos de cocaína. Ela teria saído da fronteira da Bolívia com o Mato Grosso.

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