O velório de Cristian Franco da Silva, de 25 anos, começará às 10h e o sepultamento está previsto para às 16h. Ele atuava como auxiliar de serviços gerais e, segundo a mãe, trabalhava em uma fazenda. Morador do bairro Maria Vindilina, era solteiro, mas não foi detalhado se tinha filhos.
Cristian foi encontrado morto em um córrego, na última quinta-feira, às margens da estrada Glória, a cerca de 20 quilômetros da região central. Ele estava com os pés e mãos amarrados. Também foi colocado um pano em sua boca e a cabeça coberta com uma camiseta preta, formando uma espécie de “touca”.
A mãe do jovem disse, em entrevista, anteriormente, que o filho sofria esquizofrenia. “Fez acompanhamento em São Paulo, tratou lá. Ele tinha epilepsia, é uma veia na cabeça que quando dá o choque, ele perde o sentido e desmaia. Já vi ele várias vezes dessa forma”, disse.
Além disso, ela confirmou que Cristian tinha antecedente criminal. Atualmente, ele morava com a mãe. “Meu filho foi preso em São Paulo, cumpriu 6 anos e 8 meses, por drogas, pelo problema que ele tinha. Eu estou falando a vida dele”.
No local do crime, foram encontrados três projéteis, possivelmente de calibre 380 ou 9 milímetros, além de um litro de álcool. Os tiros foram disparados na cabeceira da ponte que atingiram a cabeça do homem. Em seguida, ainda tentaram colocar fogo no corpo. Ele também apresentava um corte no pescoço
“As mãos dele estavam amarradas com um fio. Teve esgorjamento e também conseguimos constatar um tiro no rosto e dois no braço. Não conseguimos identificar mais lesões porque estava amarrado. O short dele tinha vestígios de fogo”, afirmou, anteriormente, a perita criminal, Nayane Barbosa, em entrevista, ao Só Notícias.
O caso já está sendo investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e até o momento nenhum suspeito foi preso.