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Ausência de testemunhas adia júri popular em Sinop

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Foi adiado o júri popular do principal suspeito de assassinar Sandro Rabecini, 21 anos, em 7 de março de 2015. A sessão estava marcada para ontem, no entanto, devido à ausência de testemunhas, a defesa pediu o adiamento, solicitação acatada pela juíza Rosângela Zacarkim. A nova sessão está marcada para o dia 28 de novembro. O crime ocorreu no Jardim Lisboa. A vítima foi atingida por diversos tiros e morreu antes que o socorro médico chegasse.

O réu responde por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, meio que resultou perigo comum e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Também será julgado por tentativa de homicídio, uma vez que um rapaz de 23 anos também foi atingido pelos disparos, e corrupção de menor de idade.  

O crime teria sido praticado em coautoria com um adolescente. Um dos investigadores da Polícia Civil relatou que Sandro e o suspeito pertenciam a “gangues rivais”. De acordo com esta versão, a vítima costumava pegar o veículo da mãe e ir até o bairro em que o acusado residia “efetuar disparos de arma de fogo”. Para se vingar, o réu teria decidido assassinar Sandro.

O policial acrescentou também que, durante as investigações, foi descoberto que Sandro teve um relacionamento amoroso com uma ex-namorada do acusado, o que pode ter contribuído na motivação do crime. Segundo o investigador, com base no depoimento de testemunhas, o autor do homicídio chegou ao local “de forma sorrateira” e surpreendeu a vítima, que estava em um bar.

Durante interrogatório, o réu negou as acusações. Alegou que não tinha envolvimento com o crime e que poderia provar que estava em outro local no momento em que Sandro foi morto. Também declarou que não possuía qualquer desavença com a vítima e que conhecia o adolescente acusado de envolvimento no assassinato “apenas de vista”.

O réu segue preso. Após a rebelião no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, em abril deste ano, ele foi transferido para o presídio de Água Boa. A transferência foi justificada por uma suposta participação do acusado na organização criminosa conhecido como Primeiro Comando da Capital (PCC).

A sessão de julgamento será conduzida pela juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim. 

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