O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON) apontou através dos Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), que em janeiro deste ano, houve aumento de 54% no desmatamento nas áreas que correspondem à ‘Amazônia Legal’, em relação ao mesmo período do ano passado.
O sistema detectou 108 quilômetros quadrados de desmatamento em janeiro de 2018. Agora, o desmatamento somou 70 quilômetros quadrados. O Pará lidera o ranking de destruição das florestas com 37% do total do perímetro. Na sequência aparecem Mato Grosso, 32%; Roraima, 16%; Rondônia, 8%; Amazonas, 6% e o Acre com 1%.
Os município de Nova Maringá, Marcelândia, União do Sul e Ribeirão Cascalheira (todos em Mato Grosso) estão entre regiões mais críticas, com média de 6 a 4 por km² de desmatamento. Lideram o ranking o município de Senador José Porfírio, no Pará, com 8 km². Na sequência, aparecem Altamira (PA), Caroebe (RR), Rorainópolis (RR), Anapu (PA) e Pacajá (PA).
Ainda de acordo com o boletim geográfico, em janeiro deste ano, a maioria (67%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em assentamentos (21%), Terras Indígenas (7%) e Unidades de Conservação (5%).
As florestas que foram degradadas na Amazônia Legal somaram 11 quilômetros quadrados e ocorreram no Mato Grosso (55%), Pará (27%), Amazonas (9%) e Rondônia (9%). No ano passado, não houve detecção de degradação florestal.