Auditores fiscais do trabalho ameaçam paralisar as atividades para cobrar melhores condições para desempenharem suas funções e aumento salarial (o último foi em 2008). Eles cobram uma readequação de 30% na remuneração inicial, que é de R$ 12 mil.
As reivindicações estão sendo apresentadas hoje, em uma mobilização nacional, que também repercutiu em Cuiabá e Rondonópolis, onde estão lotados 67 profissionais responsáveis pela fiscalização em todo o Estado, número considerado muito aquém do ideal.
A diretora do Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho, Conceição de Melo, afirmou que várias rodadas de negociações já foram realizadas no ano passada e nestes 5 primeiros meses de 2012. Porém, não houve avanços. "Não vamos mais esperar. Estamos no limite, sem condições de trabalho, com salários defasados, e efetivo reduzido".
Se for definida greve, a partir do dia 18, todas as fiscalizações relacionadas a ações trabalhistas, como registro em carteira, acidentes e segurança no trabalho, trabalho infantil e escravo, serão suspenas. No ano passado, 8.955 empresas foram vistoriadas pelos auditores.