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Ato em Cuiabá cobra liberação da “pílula do câncer”

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Um ato pela vida dos pacientes de câncer de todo país foi realizado na praça Alencastro, em Cuiabá, com objetivo de coletar assinaturas e orientar a população sobre o medicamento Fosfoetanolamina, conhecido como a pílula do câncer. O medicamento é produzido pela Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos.

Paciente e integrante do movimento nacional, Ádina de Souza Carmo, 48, explica que a intenção é coletar 2 milhões de assinaturas em todo país e encaminhar para Brasília, requerendo uma legislação que garanta ao paciente terminal de câncer ter acesso ao medicamento, que é visto como uma fonte de esperança para familiares e pessoas que enfrentam a doença.

A Fosfoetanolamina Sintética é produzida no Brasil desde 1995 e mais de 40 mil pessoas já administraram o medicamento, porém ainda não é comercializado, sob a justificativa de ausência de testes que comprovem a eficácia. Ádina está entre os mato-grossenses que tiveram acesso ao remédio, por meio de decisão liminar. Ela relata que conseguiu pela Justiça de São Paulo e tomou por um mês, em dezembro passado. Mas uma intervenção do governo paulista resultou na suspensão do tratamento.

Paciente de câncer de mama e metástase, Ádina relata que sentiu melhoras significativas com o uso do Fosfoetalonamina, como a ausência de dores no joelho, que eram frequentes, além do sumiço de uns pontos positivos de tumores no colo. “Meu médico ainda não me mostrou o resultado dos exames que fiz depois do uso do medicamento, mas tenho certeza que tive redução da doença”.

Uma das organizadoras do ato, Yusca Nátilla da Silva, 25, está na luta pela liberação do remédio, que pode trazer benefícios para a prima Layane, de 22 anos. A jovem tem metástase e foi desenganada por três médicos, mas a família acredita na cura e luta por isso. “Ela tem muita vontade de viver e nós também queremos isso. A Fosfo pode ajudar e vamos lutar o quanto for necessário para que o medicamento seja liberado. Hoje é a minha família, amanhã pode ser a de qualquer um, nunca sabemos. Por isso, peço apoio da população para assinar o documento”.

O grupo pretende promover novas ações em locais públicos, como Arena Pantanal e Tia Nair, para aumentar o número de assinaturas, além de uma carreata para chamar a atenção da sociedade. “Vamos lutar muito para conseguir, não vamos desistir”. Ádina comenta que a contagem prévia das assinaturas coletadas em todo território nacional deve ocorrer até o fim do mês. O movimento em Cuiabá era aguardado e cobrado para o aumento do número de participantes.

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