A prefeitura de Sorriso, através da Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, trabalha na implantação de dois importantes projetos. O Aterro Sanitário está em fase de conclusão e deve ser inaugurado até a primeira quinzena de agosto. Outro projeto, que será implantado ainda este ano em Sorriso, é o da coleta seletiva do lixo.
O investimento no aterro, segundo o secretário municipal de Saúde, Elso Rodrigues, é de aproximadamente R$ 400 mil. “A implantação do aterro é necessária e vem sendo esperada pela população”, disse ele, ao falar sobre o processo, o qual é utilizado para a disposição de resíduos no solo, particularmente lixo domiciliar que, fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, permite um confinamento seguro em termos de controle de poluição ambiental e proteção à saúde pública.
Produção – A quantidade de lixo produzida semanalmente por um ser humano é de aproximadamente 5 Kg. Somando toda a produção mundial, os números são assustadores. Em Sorriso, segundo o engenheiro sanitarista Marcelo Oliveira, não é diferente.
A população, segundo o engenheiro, deve ficar atenta aos problemas que podem ser causadas pela excessiva produção, e destinação incorreta às lixeiras para recolhimento. É possível, segundo Marcelo Oliveira, reduzir significativamente a quantidade de lixo quando se consome menos de maneira mais eficiente, racionalizando o uso de materiais e de produtos no dia-a-dia. “O desperdício é uma forma irracional de utilizar os recursos e diversos produtos podem ser reutilizados antes de descartados, e entregues as lixeiras para o recolhimento”, observou ele.
O destino mais comum que se dá para qualquer resíduo no Brasil são os chamados “lixões”. Em aproximadamente 70% das cidades brasileiras os resíduos são jogados neste destino final. Além do aterro, que substituirá o lixão em Sorriso, o município está finalizando um projeto de implantação da coleta seletiva, realidade em breve no município.
“A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que desvia, do destino em aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser reciclados. Com isso alguns objetivos importantes são alcançados: a vida útil dos aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos contaminado”, salientou o engenheiro.