A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) emitiu uma nota apontando entender a manifestação dos caminhoneiros que estão bloqueando a BR-163 em Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. Porém, ressalta a importância dos atos não interferirem no escoamento da safra de soja que está sendo colhida no Estado.
"É preciso ter o mínimo de ordem, pois somos elos de uma mesma cadeia, que precisa ser sustentável. Precisamos que as propriedades sejam abastecidas com óleo diesel e ter garantido o transporte da soja para os armazéns", disse o presidente da Aprosoja Ricardo Tomczyk.
Segundo ele, muitos itens da pauta são justos, como o pedido de redução do preço do óleo diesel e do ICMS, além da prorrogação do Finame. "Entretanto, não concordamos com o pedido de tabelamento dos preços do frete, pois os mesmos são regulados pelo mercado".
A associação reforça que, apesar de ser justo o direito de manifestação, é preciso que os transportadores entendam que Mato Grosso está no período de pico de safra e a radicalização neste momento pode atingir outros elos da cadeia. Isto pode fazer com que o movimento perca apoio. “O direito de manifestação é justo, pois sabemos que o setor vive um momento crítico. Mas precisamos colher e transportar a safra e vamos lutar para este direito também ser garantido”.