A Associação Mato-Grossense de Educação Ambiental (AMEA), sediada em Sinop, com a colaboração científica da Universidade de Pepperdine (Califórnia-Estados Unidos), além do México, Namíbia e Quênia desenvolveram software operado por inteligência artificial na previsão de possíveis pontos críticos no Pantanal, para evitar desastres como o ocorrido ano passado.
O projeto foi apresentado ao Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), a Diretoria Operacional (DOP), a Coordenadoria de Tecnologia da Informação do Corpo de Bombeiros Militar (BM-7), o Comitê Executivo de Gestão do Fogo e o Executivo da Secretária de Estado de Meio Ambiente, segundo a assessoria.
A proposta tecnológica é para o mapeamento e detecção de focos de calor com a capacidade de prever o local mais suscetível a ocorrer um incêndio, além de indicar a posição de incêndios subterrâneos,
O equipamento desenvolvido pela AMEA coleta informações e imagens em tempo real e monitora parâmetros de pressão atmosférica, detecção de chamas, velocidade e direção do vento, conseguindo gerar informações para traçar um padrão climático, podendo inclusive antecipar grandes incêndios.
A proposta passará por análise do corpo técnico das organizações envolvidas e poderá trazer grandes avanços no combate aos incêndios da região do Pantanal Mato-grossense.