O assessor parlamentar Agnaldo Miranda foi preso, hoje de manhã, em Guarantã do Norte, durante a operação “Rio Pardo”, da Polícia Federal, por determinação do juiz federal Julier Sebastião da Silva. Ele foi presoem sua casa onde a polícia apreendeu documentos cujo teor não foi revelado.
O assessor disse desconhecer os motivos de sua prisão. “Me apresentaram um mandado de prisão dizendo que tenho envolvimento em um projeto chamado Serra Morena, localizado em Colniza, além disso me apontam como proprietário dos lotes 59,60,61,65,66 e 67. Isso é um absurdo. Não conheço esse projeto, me usaram de laranja”, desabafou, em entrevista na Rádio Enauan/Notícia Digital.
Agnaldo defende-sedizendo que seu nome e seus documentos estão sendo utilizados no INTERMAT (Instituto de Terras de Mato Grosso) “como funcionário do instituto. Tem alguém lá usando meus documentos para receber esse dinheiro e acabou me envolvendo nesse negócio. Não devo nada e vou provar minha inocência”, acrescentou.
Ele disse que os documentos encontrados em sua casa são sobre propostas para regularização de terras na Gleba Divisa fosse elaborada. “Guardei o documento porque achei interessante e foi só isso que encontraram”, declarou.
A prisão temporária foi decretada por 5 dias. Agnaldo Miranda está recluso na cadeia pública de Peixoto de Azevedo e deve ser recambiado para Cuiabá.