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Assentados protestam e pedem cumprimento de condicionantes da UHE Sinop

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Assentados da Gleba Mercedes 5 protestaram, esta manhã, em frente ao prédio da concessionária responsável pelas obras da Usina Hidrelétrica de Energia Sinop (UHE). Eles cobram o cumprimento das condicionantes estabelecidas para liberação das licenças do empreendimento e reclamam falta de respostas por parte da empresa. “Simplesmente a companhia não responde mais os nossos ofícios e se recusa a nos receber. Isso é uma grande falta de respeito”, afirmou, ao Só Notícias, o presidente da comissão dos atingidos da Mercedes, Jairo Narciso da Silva.

Inicialmente, conforme Jairo, são cinco pontos cobrados pelos atingidos: agilidade na regularização fundiária, que já está em andamento; remanejamento da população atingida, com identificação dos que deverão deixar a área e dos que irão permanecer; reassentamento para os que tiverem mais de 60% das propriedades inundadas pelo reservatório da usina; indenizações das terras alagadas e projeto de malha viária das estradas afetadas pelo empreendimento.

Segundo o presidente da comissão, há mais de um ano os atingidos negociam com a empresa, porém, não conseguem obter informações sobre a situação real do assentamento. “O projeto inicial apontava 188 famílias, entretanto, hoje, a companhia admite 212. Foram emitidas quatro listas de atingidos e nenhuma bate com nenhuma. As indenizações estão todas paradas. A empresa empurra a responsabilidade para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que empurra de volta para a empresa”, lamentou.

Os assentados prometem ficar na frente da concessionária até que uma resposta seja dada. O Ministério Público Federal (MPF) tem acompanhado a situação.

O outro lado – a empresa responsável pelas obras da UHE Sinop foi procurada para comentar o assunto, porém, as ligações não foram atendidas.

Conforme Só Notícias já informou, a previsão para o início da operação da usina é 1 de janeiro de 2018. As obras estão em andamento e a projeção é proporcionar até 3,2 mil empregos diretos e 12 mil indiretos no decorrer dos trabalhos. O projeto demanda pelo menos R$ 1,777 bilhão em investimentos, com preço médio da energia a ser gerada de R$ 109,40 por megawatt-hora (Mwh).

A UHE Sinop tem capacidade instalada para gerar aproximadamente 400 megawatt, que correspondem a aproximadamente um milhão de geladeiras funcionando ou a quatro milhões de lâmpadas de 100 watts acesas simultaneamente.   

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