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Assentados denunciam cobrança de propina em unidade do Incra no Nortão

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O coordenador da Unidade Avançada Conjunto Peixoto de Azevedo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Luiz Cesar Solano, foi acionado, por meio de representação protocolada pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Mato Grosso (Sindsep-MT) junto à Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF) acerca de possíveis irregularidades na administração da regional.

As denúncias foram encaminhadas por assentados de Guarantã do Norte e região que procuraram servidores efetivos da unidade acusando a cobrança de propina para a concessão de lotes destinados à reforma agrária. A conduta seria realizada pelo coordenador, com participação dos filhos da presidente da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (Ucmmat), Edileusa Ribeiro (PTC), Almir Oliveira Ribeiro e Valéria de Oliveira. Solano responde pelo comando da unidade há aproximadamente um ano e oito meses. Em outubro do ano passado, chegou a ser afastado do cargo, mas foi reconduzido à coordenação cerca de dez dias depois.

Desta vez, os servidores chegaram a cogitar impedir a entrada do coordenador na sede da unidade, na manhã de ontem (19), mas acabaram desistindo da medida depois de receber uma ligação do gabinete do Ministério do Desenvolvimento Agrário informando que serão tomadas providências acerca das denúncias. Um memorando foi encaminhado à pasta pedindo a apuração das informações, inclusive com os inquéritos instaurados a partir das denúncias formalizadas pelos assentados.

Em entrevista ao Programa da Manhã, da Rádio Continental, Solano declarou que quando assumiu a unidade, recebeu muitas denúncias contra os servidores que lá atuam. “O que tenho visto há muitos anos dentro do Incra de Guarantã do Norte é que nem um chefe presta. Todos saem com a imagem manchada. Agora, será que são os chefes da unidade que têm problemas ou são os servidores?”, questionou.

Segundo o vice-presidente do Sindsep, Rossivelt Mota, as acusações por parte do coordenador contra os servidores são constantes e, por isso, ele será acionado na Justiça para prová-las. Já os funcionários que organizaram o memorando, afirmam ter provas das denúncias encaminhadas.

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