quinta-feira, 19/setembro/2024
PUBLICIDADE

Arma que matou juiz estava na casa de parentes de Beatriz, diz delegado

PUBLICIDADE

O segundo dia do júri do empresário Josino Pereira Guimarães iniciou com o depoimento da testemunha de defesa, José Pinto de Luna, ouvido por meio de videoconferência. Para os advogados, ele elucidará os fatos por ser o delegado que presidiu o inquérito à época.

Em depoimento, Luna afirmou que durante as investigações não encontrou nenhum indício de mando na execução do juiz Leopoldino Marques do Amaral. Indagado pela defesa, afirmou que Beatriz Árias e Marcos Peralta cometeram o crime apenas para roubar o dinheiro levado pelo juiz, em fuga para o Paraguai. A arma do crime foi encontrada na casa de parentes da ex-escrevente do Fórum de Cuiabá e comprovada por meio de exames de balísticas.

Os advogados de defesa do empresário Josino Guimarães, Valdir Caldas e João Cunha, desqualificaram os testemunhos do primeiro dia do júri popular. Para eles, nada ficou provado. Os profissionais também criticaram duramente o irmão de Beatriz Arias, Joamildo Barbosa, que prestou depoimento como informante sem compromisso de dizer a verdade.

O julgamento do empresário entra em seu segundo dia. Conforme Só Notícias já informou, ex-escrevente Beatriz Árias depôs e acusou Josino Guimarães de ser o mandante do assassinato do juiz Leopoldino do Amaral. Ela denunciou que teria sofrido assédio sexual do juiz quando entrou no fórum. Alega ter namorado e noivado com Leopoldino, mas terminou o relacionamento porque foi ameaçada pela ex-esposa do magistrado.

Ela diz que o juiz teria inclusive pago pensão a uma de suas filhas mencionado ter uma herdeira do magistrado. O depoimento dela foi marcada por contradições e informações desconexas. Ela disse ter um dossiê contra os magistrados de Mato Grosso e não o apresenta porque isso é o que a mantém viva até hoje. O advogado João Cunha, que defende Josino Pereira Guimarães chamou Beatriz de mentirosa.

O agente federal Alexandre Bustamante também depôs. Ele comentou a conversa que teve com o sargento Jesus, em que ele afirma ter sido procurado por Josino para que “desse um jeito” em Leopoldino, que fazia denunciava membros da Justica de Mato Grosso e o lobista.

(Atualizada às 11h)

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mais de 30 vagas estão abertas em empresas de Colíder

Conforme relatório do Sistema Nacional de Empregos em Colíder...

Campanha de doação de sangue será sábado em Lucas do Rio Verde

A 9ª campanha de doação de sangue será neste...

Arara é resgatada com ferimentos em Alta Floresta após temporal

Uma arara-canindé (Ara ararauna) foi resgatada, ontem à noite,...
PUBLICIDADE