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Arcanjo deve voltar para Cuiabá em meio à greve de agentes prisionais

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Está prevista para no máximo quinta-feira, a chegada de João Arcanjo Ribeiro em Cuiabá. A confirmação foi feita pelo advogado Paulo Fabriny. O retorno do ex-bicheiro à capital, deve ocorrer em meio a uma greve dos agentes penitenciários. “Estamos com indicativo de greve e provavelmente na assembleia de manahã, a categoria vai votar pela paralisação”, informou o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado (Sindspen), João Batista Pereira de Souza. 

Em relação à transferência de João Arcanjo Ribeiro para a Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos, o agente prisional disse que ele deve ficar em uma cela isolada, no raio 5, onde ficam presos de maior periculosidade, como chefes de facções criminosas e com poder de persuasão da massa carcerária. O local, conforme João Batista, tem segurança reforçada.

Segundo o presidente do Sindspen, não está descartado o perigo de rebeliões ou mesmo de que João Arcanjo pratique crimes dentro da penitenciária. “Tem o risco até porque se a questão for ele continuar comandando o crime de lá de dentro, ele vai continuar. porque lá a coisa mais fácil que tem é o pessoal ter acesso a celulares. Além do celular, tem várias outras maneiras dele manter contato com o povo aqui fora”, declarou ao Gazeta Digital.

De acordo com o advogado de Arcanjo, Paulo Fabriny, todo o processo de transferência será coordenado pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e após a chegada de seu cliente, dará continuidade ao processo em que busca a progressão de pena, ou seja, retirá-lo da cadeia. “Estamos tentando a progressão de regime, mas é depois que ele chegar. Já cabe regime semiaberto pra ele, no caso, aqui em Mato Grosso, é a utilização de tornozeleira”, afirmou. 

João Arcanjo Ribeiro está preso há mais de 10 anos. Em 2007, quando estava preso na PCE e ainda comandando o jogo do bicho de lá de dentro, foi transferido para o presídio federal de Mato Grosso do Sul. Depois disso, passou também pelos presídios federais de Porto Velho (RO) e de Mossoró, no rio Grande do Norte, onde aguarda a transferência de volta para Mato Grosso.

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