quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Após técnicos administrativos, professores da UFMT também vão entrar em greve

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Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) entram em greve na quinta-feira (28). Com a decisão tomada durante assembleia realizada, ontem à tarde, a universidade adere à greve nacional em que mais de 27 instituições federais de ensino participam. Ao todo, mais de 20 mil alunos devem ficar sem aulas na UFMT.

O presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), Reginaldo Silva Araújo, explica que as pautas de reivindicação são as mesmas nacionais, porém, os professores também vão reivindicar pautas regionais. O dia de início da greve foi aprovado com 80 votos, contra 56 que optaram por não decidir ainda a data e oito abstenções. A paralisação vai acontecer nos cinco campi da instituição: Cuiabá, Rondonópolis, Sinop, Barra do Garças e Alto Araguaia.

Dentre as reivindicações feitas pelos docentes estão melhores condições salariais a professores aposentados e em exercício, a não aprovação do projeto de terceirização do trabalho, a redução no custo da Previdência Social e a perda de 31% do orçamento da educação no Brasil.

Destacam ainda a necessidade da realização de novos concursos para a contratação de mais profissionais. “Estas são reivindicações históricas da categoria na luta em defesa da qualidade da educação pública Federal e a carreira dos professores federais”. Quanto às reivindicações regionais, o representante afirma que uma nova reunião deverá ser marcada para discussões.

Conforme Só Notícias já informou, os técnicos administrativos também decidiram aderir à greve. A assembleia da categoria foi realizada na semana passada. Entre as reivindicações, eles cobram do governo federal a reposição de perdas salariais que acumulam cerca de 27%, a criação de uma data base para negociação, a exemplo do que acontece na iniciativa privada e a democratização das universidades federais na escolha de seus reitores.

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