Após seis dias de buscas pelo avião da Malaysia Airlines, ainda não há pistas que indiquem o paradeiro da aeronave, desaparecida desde o último sábado (8). Doze países estão envolvidos nas buscas por algum vestígio do avião. Mais de 80 embarcações e aeronaves já saíram da Malásia, da China, do Vietnã e dos Estados Unidos em missões.
O voo MH370, com 12 tripulantes e 226 passageiros, fazia o trajeto da capital da Malásia, Kuala Lumpur, à capital chinesa, Pequim, perdeu contato com o controle de tráfego próximo ao espaço aéreo do Vietnã. Do total de passageiros, 156 são chineses, o que fez com que o país designasse uma missão de busca com oito embarcações, que procuram vestígios próximo ao último local em que houve contato com o controle aéreo, e com dez satélites dando suporte técnico.
A Índia, o Japão e Brunei foram os últimos a integrar a operação multinacional de busca. A Índia enviou dois barcos, o Japão, quatro aviões. A patrulha marinha da Tailândia também passou a integrar a missão ontem (12), com o envio de aviões e barcos de patrulha.
“Achamos que, em salvamento, há uma 'hora de ouro', o que significa a importância do tempo de resposta a um desastre. Se fizermos o nosso melhor o mais rápido possível, teremos mais possibilidade de salvar vidas. Se nós atrasarmos um ou dois minutos, as coisas podem ser bem diferentes”, disse o chefe adjunto do Comitê Nacional de Busca e Salvamento do Vietnã, Vu The Chien.
Sobre as informações de que o avião teria continuado a voar por quatro horas depois do último contato com o controle de tráfego aéreo, as autoridades da Malásia negaram a informação nesta quinta-feira e disseram que o dado é “impreciso”. A última transmissão da aeronave foi à 1h07 de sábado, o que indicou que estava tudo normal, disse o ministro da Defesa e do Transporte da Malásia, Hishammuddin Hussein.
A Administração de Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional da China informou que no final da noite de quarta-feira foi encontrado um objeto flutuando no mar do Sul da China. O Vietnã, Cingapura e a Malásia enviaram hoje veículos ao local para buscar os itens suspeitos, mas nada foi encontrado. Foram percorridos nesta quinta-feira quase 20 mil quilômetros quadrados de área.
Hoje, o primeiro-ministro chinês, Lu Keqiang, disse que a país não irá desistir de procurar o avião. "Nós não vamos desistir de qualquer indício suspeito que pode ser encontrado”.