Para reduzir a superlotação nos presídios de Mato Grosso, foram orçadas 25 reformas em unidades prisionais que hoje se encontram com infraestrutura precária ou até mesmo interditadas parcial ou integralmente. Ao todo, essas reformas devem custar mais de R$ 6 milhões. Desse valor, R$ 2 milhões já foram “descontigenciados” pelo governo, segundo informa o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Paulo Lessa.
Entre as unidades que serão reformadas, estão Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, em Cuiabá, de Rondonópolis (masculina e feminina) e Água Boa. Também serão beneficiadas as cadeias públicas de 18 municípios. Em fase final de construção, segundo a secretaria, estão as cadeias públicas de Pontes e Lacerda (300 vagas) e Juína (300 vagas). Em fase inicial de construção, estão as cadeias de Peixoto de Azevedo (300 vagas) e de Várzea Grande (536 vagas).
O secretário enfatiza ainda que o “caos” instaurado no sistema prisional é fruto de décadas de falta de investimento aliado à demanda social crescente no que diz respeito ao índice de criminalidade em Mato Grosso. “Essa demanda exige muito mais do que simples ações de gestão para solucionar problemas de falta de mão de obra, infraestrutura e superlotação. Exige união de forças de todos os poderes e órgãos envolvidos”.
O secretário informa ainda que para 2011, o orçamento da pasta está em R$ 114 milhões. Somando os convênios federais que já foram celebrados, esse valor sobe para R$ 190 milhões. Ele ainda enfatizou que 850 novas agentes vão atuar após passarem por treinamento específico. (Com Assessoria)