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ANTT abre consulta para tabela de frete; caminhoneiros em MT aguardam definição

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A Agência Nacional de Transportes Terrestres abriu consulta com o objetivo de colher sugestões para a edição de Resolução referente à metodologia e aplicação dos parâmetros de referência para cálculo dos custos de frete do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas. O período, que começou ontem, segue até o próximo dia 29, e tem gerado expectativa para os caminheiros, que em Mato Grosso, protagonizaram o bloqueio de algumas da principais rodovias do Estado, como a BR-163, pela reivindicação dos números.

Um dos líderes do movimento no Estado, Gilson Baitaca (que é de Lucas do Rio Verde) afirmou que é aguardado o desdobramento do governo federal para definição da tabela, mas disse acreditar que não  haverá mudanças nos números já apresentados pela categoria. “O governo abriu esse prazo pra quem queira apresentar alguma informação, para que posa ser confrontada com os os números. A ANNT provavelmente, depois que concluir, deve sim chamar o grupo que desenvolveu tabela apresentada pelos caminheiros, para que talvez possa apresentar uma diferente. Agora tem que aguardar, essa consulta é para dar oportunidade para alguém não dizer que não sabia, mais uma questão de formalidade, transparência no processo”, disse ao Só Notícias.

O preço mínimo do frete considera os gastos com o caminhão no transporte como pneus, taxas e combustível. Um dos exemplos apresentados é de um trecho de 600 quilômetros, que corresponde aproximadamente o trajeto de Lucas do Rio Verde a Rondonópolis, em que o preço da tonelada seria de R$ 103,83. Hoje, conforme a representatividade do setor no Estado, o valor é de R$ 90, na safra.

Exigindo a criação da tabela, caminhoneiros chegaram bloquear por 5 dias, mês passado, rodovias no Estado. Os manifestos ocorreram em trechos da BR-163 em Sorriso, Guarantã do Norte e Lucas do Rio Verde. A BR-364 foi interditada em Rondonópolis, Diamantino e Alto Garças. A BR-174, em Comodoro, além da MT-158, em Tangará da Serra, também foram bloqueadas.

Na primeira manifestação dos caminhoneiros, em fevereiro, houve desabastecimento de combustíveis, gás de cozinha e outros produtos em várias cidades do Nortão. Situação que voltou a ocorrer novamente no último bloqueio

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