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Alunos e professores elogiam ensino em tempo integral em Mato Grosso

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São oito horas diárias dentro da escola e a estudante Esther Duarte Lima, de 16 anos, achou a mudança positiva dentro de sua vida escolar. Ela é aluna da Escola Estadual José de Mesquita, uma das instituições que adotaram em 2016 o projeto de Implementação do Ensino Integral da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) e que está com matrículas abertas esta semana para o ano letivo de 2017.

Foi a primeira experiência de ensino integral vivenciada pela aluna. “É melhor, porque agora temos mais chances de ficar estudando e, no longo prazo, mais oportunidade para ser inserido no mercado de trabalho”, disse a estudante que, em 2017, cursará o 3º Ano do Ensino Médio.

Para ela, o melhor da experiência é ter os professores sempre por perto, para ajudar no que for preciso. “Nesse período, presenciamos a mudança de notas e comportamento dos colegas de sala, que estão se esforçando mais e buscando aprender o que vem sendo proposto”.

Neste ano, ela e seus colegas vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esther acredita que o ensino integral será essencial para um bom desempenho na avaliação.

A diretora da escola, Creuza Barros, explica que, para o primeiro ano de implementação do projeto, os resultados foram positivos. “Tivemos a ampliação da carga horária e a inserção de disciplinas de Projeto de Vida, que visa a estimular o aluno a aprender mais sobre si, sobre a comunidade e seus anseios”.

Segundo Creuza, o colégio atende 400 alunos, distribuídos em 16 turmas dos três níveis do Ensino. A aula começa às 7h30 e só termina às 15h30, com pausas para lanches e almoço.

“Ensino integral ainda é um desafio. Não temos essa cultura. Os alunos e, até os pais, estão acostumados com o meio período e muitos querem isso. Lutamos para manter o ensino integral. Os alunos que ficaram entenderam que o objetivo é o aprendizado, que estamos acompanhando de perto a formação dos alunos”.

Uma das barreiras encontradas, foi a aceitação da proposta por parte dos pais dos alunos. “Muitos pais querem os filhos estudando e trabalhando, porque eles precisam ajudar na renda em casa. Então, há uma sensibilização por parte da comunidade escolar para que eles entendam o nosso projeto”, afirma a diretora.

O que é mais gratificante, segundo ela, são as mudanças na postura e na aprendizagem dos alunos. “A gente já percebe um avanço dos estudantes, que começaram o ano com notas ruins e já mostram um melhor desempenho, que resulta na melhora do comportamento também”.

Alunos do 2º ano, Christian Miranda e Elis Stefany também tiveram pela primeira vez um contato com o ensino integral. Para eles, o resultado foi positivo. “A experiência está sendo muito boa. Sempre estudei na rede estadual e agora está sendo bem diferente”, ressaltou Elis.

Já seu colega, Cristian, acredita que a nova carga horária prepara o aluno para desafios maiores.  E é isso que Djanira Freitas Araújo, coordenadora de Ciências Humanas da escola acredita: na evolução e preparação para o que está por vir.

“Eu estou muito agradecida por essa experiência. Trabalho aqui há um ano diretamente com os professores e os alunos. O tempo extra dos estudantes com os alunos têm sido essencial para a melhora no desempenho deles”.

Para a professora, é importante acompanhar de perto os alunos, cada um dentro de suas limitações, para que eles sejam assistidos e tenham seus anseios atendidos. “Não desistam da escola. Juntos só temos a ganhar e estaremos prontos para competir”.

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