O corpo do aluno a soldado Rodrigo Claro, que buscava ingressar no Corpo de Bombeiros, e morreu após fazer alguns exercícios e treinamentos será sepultado nesta 5ª à tarde, em Sinop. Inicialmente, foi levado de Cuiabá até Tangará da Serra onde residem alguns parentes e chegou a Sinop (onde moram mais familiares) nesta quinta de manhã e é velado no Memorial Luz e Vida.
Rodrigo participava do curso de formação e sentiu dores de cabeça durante o treinamento -travessia a nado-, em Cuiabá, na quinta-feira passada. Ele retornou ao batalhão e foi encaminhado à Policlínica do Verdão, em frente ao quartel, onde foi atendido. Durante o atendimento, o aluno sofreu convulsão e foi transferido para o hospital particular, onde foi diagnosticado aneurisma cerebral. Passou por cirurgia e permaneceu internado até esta madrugada e acabou falecendo.
O Corpo de Bombeiros informou, há pouco, em nota, que "de acordo com laudo preliminar da Politec, a causa da morte é indefinida e um novo laudo será emitido no prazo de 15 dias. A corporação já designou um coronel como encarregado do Inquérito Policial Militar para apuração dos fatos, permitindo assim que não paire qualquer dúvida sobre os acontecimentos".
O coronel Alessandro Borges Ferreira, que é o responsável pelo inquérito policial militar (IPM) e apura as circunstâncias da morte de Rodrigo, confirmou que o afastamento da tenente do Corpo de Bombeiros, Isadora Ledur, que estava à frente do treinamento dos alunos. O coronel garantiu que a investigação será transparente e tem como finalidade apurar a verdade dos fatos que ocorreram naquele dia. O Gazeta Digital informa que a família do aluno diz que Rodrigo foi vítima "de tortura e omissão de socorro".
(Atualizada às 09:21 em 17/11h)