quinta-feira, 19/setembro/2024
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Alta Floresta: MP não denunciou envolvidos no caso de atropelada por viatura

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Pouco mais de um ano após o acidente de trânsito envolvendo uma viatura da Polícia Militar que resultou na morte da jovem Natália Marina de Carli Canhos, na ocasião com 22 anos, em Alta Floresta, o Ministério Público ainda não ofereceu denúncia à justiça sobre o caso. Porém, há um procedimento tramitando, desde o final do ano passado, na Justiça Militar Estadual, em Cuiabá.

Um conflito de atribuições é o motivo da denúncia ainda não ter sido oferecida. A assessoria de imprensa do Ministério Público confirmou que, em Alta Floresta, a promotoria entendeu que, como o processo foi encaminhado à Justiça Militar, deveria ser a promotoria encarregada nesta área a fazer o procedimento. Por sua vez, a promotoria da Justiça Militar apontou que deveria ser o contrário.

O impasse deverá ser resolvido pela Procuradoria-Geral de Justiça que definirá quais das duas deverá fazer o procedimento. No entanto, ainda não há prazo para que essa decisão ocorra. Apesar da indecisão, o processo continua tramitando. Na última semana, o juiz da 11ª Vara Especializada da Justiça Militar, Marcos Faleiros da Silva, declarou competência de juízo para processar e julgar ação penal.

O policial Ricardo Alves da Silva é o indiciado no procedimento. Ele foi apontado como condutor da viatura. Um outro militar também estava no veículo na ocasião e foi incluso no procedimento como testemunha.

O acidente ocorreu no dia 17 de dezembro de 2011, na avenida Ariosto da Riva, no centro de Alta Floresta. O inquérito foi concluído em fevereiro de 2012 e, nele, constaram dois laudos elaborados pela perícia técnica. Um apontando a alta velocidade da viatura e, outro, destacando que os policiais não teriam ingerido bebida alcoólica na ocasião do fato.

Além da perícia realizada na época do acidente, uma reprodução simulada foi feita no dia 21 de junho do ano passado pela perícia, atendendo pedido do Ministério Público. O documento, segundo a perícia informou na ocasião, não apontou mudanças significativas em relação aos primeiros laudos.

A versão apurada sobre o acidente, conforme Só Notícias informou, foi de que a jovem estava no acostamento, esperando para atravessar a via e, os policiais estariam seguindo para atender uma ocorrência quando teriam “rampado” um quebra-molas, perdendo a direção. A viatura atingiu a jovem, que acabou arremessada a cerca de 20 metros do local de impacto. Em seguida, a viatura colidiu na traseira de um GM Corsa, que estava estacionado em outro ponto da via.

 

 

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