Com uma receita estimada em R$ 31,1 milhões para o próximo ano, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto começa definir o planejamento estratégico para 2010. No cronograma de trabalho devem constar metas como expansão do sistema de água tratada no município bem como correção das falhas existentes nas redes de distribuição. Estima-se que até 2011 seja 100% da cidade usufruindo do serviço.
Segundo Juventino Silva, diretor da autarquia, atualmente cerca de 40 mil moradores (dos 120 mil estimados) não contam com a água tratada em Sinop, equivalente a 40 bairros. O SAAES aponta para uma cobertura de 70% na oferta. Para o próximo ano, além dos recursos próprios, o serviço deve contar ainda com injeção de capital da União.
A projeção é receber acima de R$ 15 milhões a partir de 2010. No entanto, não há previsão efetiva quando o dinheiro será disponibilizado ao poder público. “Acreditamos que até 2011 resolvamos o problema para levar água trata a 100% da população”, declarou o representante salientando ainda para o próximo ano o início das obras da rede de esgoto. A projeção é que até 2012 mais de 60% da cidade esteja contemplada.
Silva reconhece as falhas existentes na distribuição de água em Sinop. Na região do grande São Cristovão – que abrange bairros como Paulista, Maripá, Ipiranga, Santa Mônica, Pérola, entre outros – e na região do Jardim Paraíso – Maringá, Nações, por exemplo – a oferta de água é limitada devido a baixa pressurização.
De acordo com o SAAES, o problema ocorre porque a água que chega as torneiras dos usuários origina-se de redes distantes. O grande São Cristovão é abastecido pelo sistema do bairro Jacarandás. Já a do Paraíso, sistema do Boa Esperança.
A saída seria a criação de dois novos sistemas. Um chamado Aeroporto para levar água à região do Paraíso e Maringá, bem como no Jardim Pérola, para distribuir o produto no grande São Cristovão. “Estamos otimistas para isto e queremos resolver até o final de 2011”, acrescentou Juventino Silva.
O responsável diz que o problemas serão solucionados a médio e longo prazos. No tocante ao bolso do consumidor, Silva afirma que no próximo ano, em meados de agosto, a correção nos valores cobrados pelo serviços será mínima. “O que pudermos suportar de custos iremos fazer”, concluiu.