Agentes prisionais de Mato Grosso que cobram do governo estadual o pagamento adicional de insalubridade e aumento do efetivo, ameaçam paralisar as atividades por tempo indeterminado. Os valores do adicional estão garantidos em lei desde 2006, mas que até o momento não foram pagos, disse o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindespen), João Batista Pereira de Souza.
Ele também disse que a situação de falta de efetivo é grave e é vivenciada a tempos. "A falta de profissionais nas cadeias públicas e penitenciárias do Estado é outro grande problema, que tem sido objeto de luta da classe".
Na pauta também consta a necessidade do nível superior para ingresso na carreira de agente penitenciário, como também o aumento salarial. De acordo com a Gazeta Digital, João Batista disse que a expectativa era que ano passado os valores tivessem aumento de 20%, passando para 25% este ano e em 2014 a elevação salarial alcançasse os 30%. Atualmente, os profissionais que atuam no sistema prisional ganham salário inicial de R$ 1.881,65, e tem como teto um valor de R$ 6,3 mil.
Em 2012, os agentes prisionais de Mato Grosso realizaram greve de apenas 1 dia em 65 unidades.