O secretário de Estado de Meio Ambiente (Sema), Alexander Maia, determinou o afastamento preventivo do ex-gerente regional e servidor do órgão em Sinop, Jackson Monteiro de Medeiros. Ele foi preso pela Polícia Civil durante a operação São Tomé acusado de receber propina e forjar dados em vistoria de áreas na região. A medida cautelar, segundo portaria publicada no Diário Oficial do Estado, que circula hoje, é para que o servidor “não venha a influir na apuração da irregularidade”.
Além desta medida, o secretário também determinou que a instauração de um processo administrativo disciplinar para investigar o ex-gerente. Três servidores foram nomeados (um presidente e dois membros) para apresentar um relatório sobre o fato dentro de 60 dias, prorrogáveis por mesmo período, se assim a comissão precisar.
Jackson responde a inquérito policial por corrupção em Sinop e também foi preso na “Operação Guilhotina” no ano de 2007. Ele e mais 15 pessoas são acusadas de grilagem de terra, falsificação de documentos, extração e venda ilegal de madeira em negócios que chegariam a R$ 2 milhões. Conforme Só Notícias já informou, a operação São Tomé foi deflagrada pela Polícia Civil no último dia 10 para desarticular um esquema de grilagem de terras para obtenção de licenças ambientais fraudulentas, destinadas à exploração de madeiras retiradas de áreas ilegais.
Quinze foram presos nas investigações realizadas pela Delegacia Municipal de Sinop e a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), de Cuaibá. Um advogado em Sinop e um tabelião em Peixoto de Azevedo tiveram prisões provisórias decretadas, prestaram depoimentos e responderão processos em liberdade.
(Atualizada às 9h40)