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Aeroportos de Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis ganham brigadistas

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A diretoria de Engenharia da Aeronáutica concluiu, ontem, o treinamento contra incêndio em aeroportos oferecido a bombeiros de Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis, além de integrantes da Guarda de Trânsito de Sinop e Alta Floresta. A duração foi de 11 dias e dos 41 participantes 4 reprovaram. Os agentes foram capacitados a constituir brigadas nas respectivas cidades e atuar, principalmente, em ocorrências envolvendo aeronaves.  

A entrega de certificados ocorreu ontem em uma cerimônia no aeroporto João Figueiredo, em Sinop, com a presença de representantes da Aeronáutica, os prefeitos Juarez Costa e Maria Izaura (Alta Floresta) e secretários municipais. A qualificação de pessoas para operar o caminhão AP2 é uma das exigências da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil.

Segundo o responsável pelo 6º Comando Aéreo Regional, brigadeiro Ricardo Machado Vieira, a conclusão desta etapa representa benefícios para as cidades que possuem a unidade de combate à incêndio pois, a partir de agora, terão condições de pleitear novos voos.

“Sinop e Alta Floresta já estão em condições de operar aeronaves de maior porte”, declarou o militar, ao Só Notícias. Rondonópolis, por enquanto, ainda não possui o AP2.

No aeroporto de Alta Floresta, explica a secretária de Indústria e Comércio, Célia Castro, já existe uma seção contra incêndio. Ela está sendo readequada para atender as especificações da Agência Nacional de Aviação Civil. “Este pessoal estará presente no aeroporto. Se a ANAC exigir 24 horas temos uma equipe formada de 13 homens para operar o caminhão sendo necessário 5 por turno. Temos condições de atender as necessidades do município”, expressou Célia.

A proposta é, havendo necessidade, formar mais profissionais para atuar no quadro de brigadistas. Com a chegada do AP2 no município, mês passado, a expectativa é pelo aumento no número de pousos e decolagens. O equipamento é um dos requisitos para elevar de 2 para 5 o nível de segurança no aeroporto.

“A partir do momento que tivermos efetivado a categoria 5 temos certeza que as empresas virão até nós”, concluiu Célia.

 

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