O principal aeroporto da região Norte do Estado, que tem maior número de comerciais diários, está sem detector de metal, modelo portal, há vários meses. Os passageiros são submetidos à revista com o detector manual, o que causa constrangimentos para determinados passageiros. Em Várzea Grande e demais grandes centros, primeiro o passageiro passa pelo portal e se o alarme disparar, é submetido à abordagem com detector manual.
O secretário de Finanças, Teodoro Lopes afirmou que a prefeitura está providenciando a compra de um novo portal detector. “O outro estragou e está parado lá na empresa esperando manutenção”, disse. Ele não soube precisar quando será feita a compra e quantos dias ainda o aeroporto vai operar sem a aparelhagem.
Só Notícias manteve contato com uma empresa na região Sudeste que comercializa os aparelhos. Os preços variam de acordo com o modelo de cada um. Um portal detector de metais elaborado, por exemplo, para a detecção de armas de fogo e objetos metálicos com volume ou massa metálica equivalente, está na faixa de R$ 4,6 mil. Dispõe de uma barra luminosa vertical em toda sua extensão onde indica por zonas distintas a localização exata dos metais detectados, proporcionando assim maior precisão e segurança nas abordagens.
Este não é o único problema no aeroporto presidente Figueiredo, que tem operado no limite máximo de sua capacidade, enquanto aguarda recursos da Secretaria Nacional de Aviação Civil para construir novo terminal de passageiros, com 4 mil metros quadrados – um dos maiores problemas hoje é que o terminal ficou pequeno para atender centenas de pessoas que viajam diariamente – boa parte delas vem das cidades da região.
Muitas vezes no momento do check in, os passageiros ficam do lado de foram, A área de desembarque está na mesma situação. O superintendente aeroportuário, Liomar Costa Repezuk, disse que entre os meses de julho e agosto o número de embarques cresceu 40%, passando da média de 6 mil para 8,5 mil ao mês – uma parcela considerável é de moradores de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Colíder, dentre outras cidades.
Será feita sinalização para melhorar o tráfego aéreo, ampliação da pista, e ampliado estacionamento de carros. Não foi confirmado se serão instalados equipamentos para aperfeiçoar a navegação aérea, principalmente quando há mau tempo. Com a ampliação da pista de pouso e decolagem, o código passa a ser 4D, por conta do comprimento e do porte de aeronaves que vão usá-la.