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Aeroporto de Sinop arrecadou mais de R$ 1,2 milhão em taxas cobradas dos passageiros

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O aeroporto de Sinop arrecadou R$ 1.263 milhão, no ano passado, com a taxa de embarque, cobrada dos passageiros. Só Notícias fez uma solicitação no Portal da Transparência da prefeitura cobrando dados detalhados sobre o investimento do montante arrecadado. No entanto, a Secretaria de Planejamento, Finanças e Orçamento se limitou a “informar” que gastou R$ 1,3 milhão com despesas de manutenção e mais R$ 385 mil com a construção, ampliação e reforma da unidade aeroportuária, sem especificar outros detalhes.

Enquadrado como de 3ª categoria, o aeroporto de Sinop cobra, atualmente, conforme regras da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), R$ 16,04 dos passageiros, como taxa de embarque. Do montante arrecadado, R$ 11,80 vai para o município e outros R$ 4,24 são destinados para o Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). Neste caso, os valores devem ser aplicados, por lei, em melhorias, reaparelhamento, reforma e expansão dos aeroportos do país.

A prefeitura não divulgou ainda o número total de embarques em 2015. Balanço da Secretaria de Indústria e Comércio mostra que, até junho do ano passado, mais de 58 mil pessoas embarcaram no terminal sinopense. Um relatório divulgado pelo site CGB Online, com base em dados da ANAC, aponta que o município fechou o ano com 135 mil embarques, principalmente para Cuiabá, Brasília (DF) e Campinas (SP), em voos de duas companhias.

Apesar de garantir que aplicou os recursos em melhorias no aeroporto, as reclamações de usuários da unidade são constantes. Conforme Só Notícias já informou, no último dia 14, uma chuva, que não chegou a durar mais de uma hora, causou danos no setor de desembarque, ao lado da lanchonete. Vídeos divulgados por passageiros, mostram a velha estrutura do terminal invadida pela água que derrubou parte do forro, atingiu freezers e estufas onde são mantidos alimentos, e 'alagou' parte da área de saída dos passageiros.

No portão de desembarque, algumas pessoas foram obrigadas a correr para a parte externa do terminal aeroportuário, para tentar conseguir abrigo. Na sala de embarque, ao lado da esteira de bagagens, a chuva também entrou. O aeroporto continuou operando normalmente com pousos e decolagens.

A falta de estrutura do terminal já virou motivo de piada em algumas redes sociais. Por diversas vezes, passageiros, que são obrigados a suportar o desconforto que a unidade oferece, denunciaram todos os tipos de problemas, desde entupimento dos banheiros, falhas no sistema de ar-condicionado e até instalações sujas.

No final do mês passado, dois inspetores designados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concluíram uma vistoria no aeroporto. Foram analisadas as instalações e equipamentos. Ainda não foi confirmado se alguma irregularidade foi encontrada, nem se a unidade está dentro dos padrões exigidos. Segundo a assessoria da agência, um relatório será produzido com todos os pontos observados.

O prefeito Juarez Costa constantemente propagava, há mais de um ano, que conseguiu R$ 100 milhões, do governo federal, para investir em melhorias no aeroporto. Só que, até agora, as obras de "transformação prometidas" ainda não saíram do papel. Em 2015,  a prefeitura recebeu da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) licença prévia para licitar as obras. A licença não havia sido expedida no governo de Silval Barbosa (grande aliado de Juarez) e foi concedida nos primeiros meses da gestão Taques. A licitação para fazer a obra será feita por um banco federal. Até agora, banco nem prefeitura informam quando as obras começarão.

Mesmo com todo o alinhamento político do prefeito com a presidente Dilma Rousseff (que há um bom tempo Juarez deixou enaltecer) não há uma data definida para as grandes obras iniciarem. O que saiu do papel e estão em andamento são as obras do “puxadinho”, para ampliar a capacidade de atendimento do pequeno e desconfortável terminal de embarque e desembarque. Os investimentos seriam de R$ 374 mil. A emissão da ordem de serviço foi feita em outubro, com prazo de execução de quatro meses e considerando a data de início e a fase atual, a obra também deve ser entregue com atraso.

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