A Justiça Criminal decidiu adiar o júri popular dos dois suspeitos de envolvimento no duplo assassinato, a tiros, de Cristhian Jhones Campos de Souza, 18 anos, e P.S.S., 16 anos. O crime aconteceu em novembro de 2014, na avenida Júlio Campos, próximo à praça da Bíblia.
A sessão estava marcada para esta terça-feira. Porém, conforme uma fonte de Só Notícias, duas testemunhas consideradas essenciais não foram localizadas e o julgamento acabou adiado. O júri popular será realizado no dia 28 de março do ano que vem.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, o crime foi cometido por três homens. Um deles, de 23 anos, no entanto, foi encontrado morto, em janeiro deste ano, na cela 5 do raio Azul, do presídio Osvaldo Florentino Leite Ferreira, o “Ferrugem”. O jovem havia sido localizado pela polícia em Primavera do Leste, meses após o crime. Desde então, estava preso em Sinop.
Os outros dois foram localizados em Porto União (SC) e no bairro Maria Vindilina 3, em Sinop, e seguem presos. Conforme decisão de pronúncia, a dupla responderá por duplo homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, emprego de meio que resulta em perigo comum e mediante emboscada. Os dois também vão a julgamento por três tentativas de homicídio, duas delas contra policiais militares.
O próximo julgamento na comarca sinopense está previsto para esta quinta-feira, quando sentará no banco dos réus um homem de 26 anos, apontado como responsável pela morte de Milena dos Santos Pires. Segundo a denúncia, a vítima estava em um estabelecimento comercial, localizado na rua dos Jesuítas, no bairro Jardim América, quando foi atingida, por engano, pelos disparos de arma de fogo.
O crime aconteceu em 21 de dezembro de 2013. O réu confessou, durante interrogatório, que estava no bar, quando “um povo” o agrediu. Ele, então, sacou a arma e fez dois disparos para cima. Em seguida, subiu em uma motocicleta, quando, de acordo com esta versão, foi “seguido” por um rapaz armado. Por tal motivo, disparou em direção ao suposto agressor, porém, errou e acabou atingindo Milena.
O réu chegou a ser preso, porém, em outubro de 2014, ganhou o direito de aguardar o julgamento em liberdade. Ele responde por homicídio qualificado, cometido de maneira que resultou em perigo comum.