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Acusados de matar PM no Estado vão a júri popular no final do mês

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Cinco acusados de matar o policial militar Marcos Antonio de Oliveira Sabala e de tentativa de homicídio contra uma agente prisional durante a tentativa de resgate de duas reeducandas da cadeia feminina de Cáceres, em 1º de agosto de 2008, serão julgados no dia 26 de setembro, a partir das 8h. O julgamento dos réus Ailton Moreira Santos, Alfredo Wagner de Moraes, Vandair Boone Wagner, Vanda Boone Wagner e Lúcia Ângela da Silva, está entre as 23 sessões que serão realizadas até o final do ano pelo Tribunal do Júri da comarca, presidido pela juíza Graciene Pauline Mazeto Corrêa da Costa.

Consta da denúncia do Ministério Público que no dia 1º de agosto de 2008, por volta das 15horas, na Cadeia Pública Feminina, localizada na rua Dom Aquino, Centro de Cáceres, os acusados Ailton Santos, Alfredo Moraes, Vandair Wagner, Vanda Wagner e um quinto cúmplice conhecido como Albertino tentaram promover a fuga das custodiadas Lúcia Ângela do Amaral e de sua companheira de cela, conhecida como Marta. Conforme o MP, as duas teriam encomendado a fuga para o grupo criminoso.

A denúncia traz ainda que, enquanto os acusados Vandair Wagner, Vanda Wagner e Albertino, aguardavam em um veículo, os acusados Ailton Santos e Alfredo Moraes renderam as agentes prisionais Kelvia da Silva Almeida, Kesiane Oliveira da Silva e Franciskely Campos Moreira. As duas primeiras foram conduzidas para uma sala da cadeia, enquanto a agente prisional Franciskely Moreira foi obrigada a acompanhar Ailton Santos até a cela de Marta e Lúcia, que foram retiradas do local juntamente com as outras detentas.

Sem saber o que se passava no interior do prédio, dois policiais militares, entre eles a vítima Marcos Antonio de Oliveira Sabala, chegaram ao local e foram recebidos com disparos de armas de fogo supostamente efetuados por Ailton Santos. Imaginando que a agente Kesiane houvesse acionado a Polícia Militar, o outro acusado, Alfredo Moraes, disparou contra ela, que só não ficou ferida porque a arma falhou e a vítima conseguiu fugir.

Alfredo Moraes e Ailton Santos tentaram alcançar os demais denunciados, que aguardavam no carro, a fim de assegurar a execução do crime e sua impunidade, quando Ailton Santos teria atirado contra a Marcos Antonio Sabala, que foi a óbito. Em seguida, eles retornaram para a Cadeia Pública e mantiveram alguns reféns e somente após algumas horas de negociações se entregaram à Justiça. Todos os réus estão presos.

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