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Acusado de matar taxista no Nortão vai a júri, decide juiz

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Só Notícias/Herbert de Souza

O juiz Diego Hartmann decidiu que o homem de 52 anos, principal suspeito de matar, a facadas, o taxista Amarildo Alves da Silva, de 51 anos, deverá ir a júri popular por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O crime ocorreu em abril do ano passado, no centro de Novo Mundo (290 quilômetros de Sinop).

O acusado foi preso e à polícia confessou o crime, acusando o taxista de roubar 20 gramas de ouro. Ele manteve a confissão em depoimento à justiça, porém, alterou a versão contada inicialmente e disse que matou em legítima defesa, uma vez que estava sendo ameaçado por Amarildo.

Para o juiz, no entanto a nova versão “não restou nitidamente demonstrada”, “vez que não restou evidenciado que o acusado agiu de maneira moderada para repelir a injusta provocação da vítima”. “Assim, neste momento processual, caso haja dúvida acerca das circunstâncias, o processo deve ser remetido à análise do Tribunal do Júri. Aqui prevalece o princípio da dúvida em favor da sociedade”, destacou Hartmann.

Ele também negou ao acusado o direito de recorrer da sentença em liberdade, já que “permaneceu preso durante toda a instrução, estando presentes, ainda, os motivos ensejadores da segregação cautelar, especialmente, a gravidade concreta do delito, que demonstra a necessidade da medida para garantia da ordem pública, a fim de se evitar a reiteração da prática delitiva”. O réu segue na cadeia pública de Peixoto de Azevedo (200 quilômetros de Sinop).

A Polícia Militar confirmou, na época, ao Só Notícias, que o taxista foi morto com, ao menos, cinco golpes de faca no tórax, rosto e braço, em um ponto de táxi, no centro de Novo Mundo. De acordo com um sargento da PM, testemunhas apontaram que o crime ocorreu após uma briga entre a vítima e o acusado.

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