PUBLICIDADE

Acusado de matar jovem por ciúmes de ex-namorada vai à júri este mês; crime foi em cemitério no Nortão

PUBLICIDADE
Só Notícias/Herbert de Souza

O principal suspeito de assassinar Mateus Riato, 18 anos, no cemitério de Porto dos Gaúchos (165 quilômetros de Sinop), em fevereiro do ano passado, será julgado no próximo dia 20. Nesta data, o júri vai analisar se o réu cometeu o crime de homicídio qualificado, por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

O julgamento será realizado de forma híbrida, com a presença de algumas partes do processo, incluindo o acusado. A defesa chegou a pedir a acareação presencial de duas testemunhas, mas o juiz Juliano Hermont Hermes da Silva não viu prejuízos e manteve o formato do júri por meio da internet.

“A realização da sessão plenária de forma híbrida, a bem da verdade, permite maior/melhor viabilidade logística e celeridade para tramitação do processo, de acordo com os princípios da economicidade, celeridade e de duração razoável do processo, dentre outros. Além de proporcionar maior segurança na realização da solenidade, pois, segundo se extrai dos autos, notadamente o relatório de investigação policial, o denunciado é membro ativo da facção criminosa denominada Comando Vermelho”, comentou o magistrado.

Segundo a investigação conduzida pela Polícia Civil, o réu agrediu a vítima com socos. Em seguida, obrigou Mateus a ir até o cemitério municipal, onde o matou com um disparo de arma de fogo no pescoço.

O corpo do jovem foi encontrado pela Polícia Civil, que iniciou investigações e conseguiu prender o suspeito em flagrante. Os investigadores apuraram que o crime foi motivado por uma suposta relação amorosa de Mateus com uma ex-namorada do acusado.

“Portanto, os depoimentos prestados pelas testemunhas ao longo da persecução penal, aliados às demais provas materiais colhidas nos autos, caracterizam os elementos de autoria suficientemente aptos a pronunciar o acusado e conduzi-lo a julgamento perante a corte popular”, disse, em março deste ano, o juiz Rafael Depra Panichella, na decisão que determinou o júri.

O acusado segue na cadeia.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE