O júri popular do comerciante Loris Dilda marcado para hoje não vai ocorrer porque ele não compareceu. A sessão de julgamento foi aberta pela juíza criminal Débora Pain Caldas, mas acabou sendo encerrada logo em seguida devido à ausência do réu e de seu advogado Zoroastro Teixeira. Por volta das 08:30h, o júri foi aberto, após o sorteio dos jurados. Cerca de 50 pessoas estiveram no plenário da Câmara para assistir ao primeiro júri popular desta temporada de 2006.
Com o não comparecimento do réu, a juíza expediu um mandato de prisão preventiva para Lóris Dilda, que passa a ser considerado foragido da Justiça e procurado em todo o território nacional. O advogado Zorastro Teixeira foi destituído da defesa e o réu, quando for encontrado, será defendido pela defensora pública do município. O Tribunal de Justiça indeferiu ontem o habeas corpus impetrado pelo advogado Zoroastro Teixeira que alegou que seu cliente não tinha condições financeiras e nem psíquicas para comparecer ao julgamento. Não foi informado onde ele está residindo.
O homicídio aconteceu no dia 16 de de março de 1994, por volta das 17:00h, no interior de uma mercearia localizada na rua dos Pioneiros. Ele é acusado de ter atirado e matado seu irmão Adalberto Faccio, por desavença na separação da sociedade. O julgamento foi marcado no ano passado, mas acabou sendo adiado a pedido da defesa.