O julgamento de Gilmar Souza da Silva, 33 anos, acusado de matar a companheira, Jéssica Sara Conceição Reis, 15 anos, grávida de cinco meses, está entre as 20 sessões do Tribunal do Júri de Cuiabá que serão realizadas no mês de agosto. O crime ocorreu em abril de 2007, na estrada do Coxipó do Ouro, próximo à Usina de Compostagem de Lixo de Cuiabá. O julgamento, presidido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, será realizado no dia 9 de agosto, a partir das 13h30.
Consta dos autos que no dia do crime Gilmar Silva levou Jéssica Reis para um local isolado, na região do Coxipó do Ouro, e ali, utilizando-se de um objeto contundente, desferiu vários golpes na cabeça e no rosto da vítima. Também usou uma faca de cozinha para golpeá-la e, por fim, encravou um pedaço de madeira no peito da vítima. De acordo com o laudo de necropsia, esses ferimentos provocaram a morte de Jéssica e do bebê que ela esperava, do sexo masculino, filho de Gilmar. O acusado ainda ocultou o corpo e decepou o pé direito da vítima.
Outro julgamento de um homem acusado de matar e esconder o corpo da companheira será realizado em agosto, no dia 22, a partir das 13h30. Trata-se do júri popular de Edimilson de Andrade, acusado de matar Marilza Gonçalves da Silva, 46, com quem se relacionava há cerca de três meses. O corpo foi localizado por um agricultor dias depois do desaparecimento da vítima, já em adiantado estado de putrefação.
Conforme denúncia do Ministério Público, no dia 12 de janeiro de 2010, Marilza encontrou o filho e informou que passaria um ou dois dias na chácara de uns parentes do acusado, na região do Coxipó do Ouro. No dia 17, preocupado com o sumiço da mãe, o rapaz ligou para o acusado, que alegou não ter ido à chácara. No entanto, depois desse telefonema o acusado largou o emprego e tomou rumo ignorado. Conforme a acusação, o crime foi motivado por ciúme.
Também serão submetidos a júri popular os réus Teylor Lopes de Souza, Jales Dourado de Jesus e Helessandro Márcio da Silva. Os três são acusados do homicídio de Lenilson Santana Miranda e de tentativa de homicídio contra Gilson Benedito da Silva, após uma briga em um bar. O crime ocorreu no dia 17 de outubro de 1999, por volta das 16 horas, no interior do "Bar da Sirlene", localizado à margem do Rio Cuiabá, no bairro Praeirinho. O julgamento está marcado para o dia 3 de agosto, a partir das 8 horas.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, os acusados entraram no banheiro feminino do bar, onde se encontrava uma cunhada de Lenilson. O fato deu início a uma briga generalizada e Gilson Silva sofreu vários golpes desferidos pelos acusados que se utilizaram de uma garrafa quebrada. Jales foi até a sua casa para pegar um revólver e acompanhado dos outros dois acusados rumou para a cada de Lenilson, que foi alvejado por vários disparos.