Será submetido a júri popular, na próxima quinta-feira (23), o principal acusado de matar, a facadas, o empresário Edemar Pinto de Mesquita, 47 anos, em março do ano passado, em uma marcenaria, no bairro Campo Verde, em Cláudia (90 quilômetros de Sinop). O réu continua preso no presídio Ferrugem.
Para a Polícia Civil, o crime teve motivação passional. Consta no inquérito que o suspeito foi casado, por 16 anos, com uma mulher que trabalhava para Edemar. O relacionamento teria chegado ao fim “devido ao ciúme doentio” do acusado. Durante um evento festivo da empresa, segundo a polícia, o réu teria presenciado a ex-mulher conversando “a sós” com Edemar.
Na semana seguinte, de acordo com o inquérito, ele foi até a madeireira, onde começou a discutir com a ex-esposa. Na ocasião, Edemar ainda teria sido ameaçado de morte pelo acusado por ameaçar chamar a polícia. Dias depois, o empresário teria iniciado um relacionamento amoroso com a mulher e os dois passaram a morar juntos. Devido ao ciúme, o acusado teria assassinado o empresário a facadas.
O réu será submetido a júri popular por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. A sessão está prevista para iniciar às 9h.
Conforme Só Notícias já informou, o corpo do empresário foi encontrado após denúncia de sequestro, à polícia, por telefone. Uma viatura se deslocou até a marcenaria, onde a vítima relatou que, minutos antes, escutou uma discussão entre o atual marido e o ex. Em seguida, ouviu o esposo gritar e então acionou a PM. Os policiais fizeram varredura no estabelecimento e acabaram encontrando o corpo do empresário.