A Justiça remarcou o julgamento do homem de 38 anos acusado de matar a tiros José Pereira Cabral, 59 anos, em maio do ano passado, na zona rural de Sorriso. O suspeito iria a júri popular no último dia 23. Porém, a pedido da defesa, e por determinação da juíza Emanuelle Chiaradia Navarro, a sessão foi adiada para 6 de março do ano que vem.
Conforme a denúncia, a vítima era dona de um pesqueiro, à beira do Rio Verde, e não teria autorizado o suspeito a utilizar o local. Por esta razão, o acusado teria passado a “nutrir ódio pela vítima” e decidiu matá-la. Ainda de acordo com a peça acusatória, José saiu para pescar e o suspeito, aproveitando que o homem estava de costas, e “completamente vulnerável”, desferiu três tiros com uma espingarda. Em seguida, fugiu.
Conforme o Ministério Público Estadual (MPE), José foi encontrado, ainda vivo, pelo filho, e apontou o autor dos disparos. O suspeito foi localizado pela polícia, dois dias depois. Inicialmente, ele negou o crime e disse que havia vendido a espingarda calibre 22 há algum tempo. Porém após conversas e o pedido de exame de resíduo de pólvora nas mãos por parte da polícia, o suspeito confessou o assassinato e disse que matou José.
O acusado segue preso e vai a julgamento por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.