A 1ª Vara Criminal definiu o dia 5 de outubro do ano que vem para julgar a mulher acusada de mandar matar o jardineiro Dori Spagnol, 45 anos, em julho de 2013, em uma residência localizada na rua dos Cravos, no Jardim das Oliveiras. Spagnol, que era casado com a suspeita, foi atingido por golpes de facão no pescoço.
O júri popular do caso foi marcado, ainda em 2018, para março de 2019. No entanto, acabou redesignado para 10 de setembro e remarcado, posteriormente, para o dia 17, do mesmo mês. No entanto, no início de agosto do ano passado, acabou transferido para abril de 2020, quando novamente não foi realizado, em razão da pandemia de coronavírus e fechamento das comarcas.
A mulher será submetida a julgamento por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Também será julgada pelo crime de corrupção de menores.
Conforme Só Notícias já informou, a suspeita foi encontrada três anos depois do homicídio, em uma fazenda, localizada na zona rural de Nova Monte Verde, por policiais civis daquele município com apoio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Sinop. No final de 2016, a Justiça converteu a prisão preventiva em domiciliar, uma vez que a mulher estava grávida e doente. No ano passado, a prisão domiciliar também foi revogada.
Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o assassinato tem envolvimento de mais três adolescentes. Dois deles teriam ido até a casa do jardineiro, a mando da mulher, e atingido a vítima com os golpes de facão. Um dos menores contou à Justiça que tinha um relacionamento com a mulher. Segundo ele, a acusada reclamava do casamento e dizia estar “cansada de brigar” com Dori.