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Acidente aéreo: advogado não conseguiu pousar em Leverger e iria a Rondonópolis

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O advogado Luiz Carlos da Silva Militão e o fazendeiro Claudemir Guareschi morreram em um acidente de avião na Serra de São Vicente, a 100 km de Cuiabá. As condições climáticas podem ter causado a queda. A aeronave estava desaparecida desde domingo (18) e os destroços foram encontrados na tarde de ontem. No ano passado, o filho do advogado, Luiz Carlos da Silva Militão Filho, morreu após a queda de um monomotor em Goiás.

Segundo informações, o advogado e o cliente dele saíram de Goiânia (GO) para Cuiabá no domingo (18) de manhã. Estava chovendo muito e, por este motivo, não houve autorização para descer no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande.

Militão pilotava a aeronave e pediu autorização para pousar na pista de Santo Antônio do Leverger (34 km ao sul de Cuiabá). A permissão também foi negada devido ao clima e a alternativa encontrada foi seguir para Rondonópolis (214 km ao sul de Cuiabá). O avião caiu antes de chegar ao destino.

O monomotor Corisco, PT NBE, era procurado desde o começo da manhã. O Centro Nacional de Prevenção de Acidentes, vinculado a Força Aérea Brasileira (FAB), mandou 1 avião e 1 helicóptero para fazer as buscas. O trabalho recebeu o reforço do helicóptero da Polícia Militar, que achou os destroços em um morro perto da Escola Agrícola de São Vicente.

Os corpos foram retirados do local e encaminhados para o Instituto de Medicina Legal (IML) da Capital no final do dia. Os motivos da queda serão investigados pela Aeronáutica e Polícia Civil, que mandou uma equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica do Estado (Politec) ao local.

O advogado será sepultado em Goiânia, onde mora com a família. Até o final da tarde não estava confirmado o local do velório.

Militão é fundador da Associação de Fazendeiros do Xingú (Asfax), que reúne proprietários de terra na região Nordeste do Estado, bem como Goiás. Ele atuava na área agrária e estava no avião com um cliente, que tem terras na região, perto da localidade de Posto da Mata, município de São Félix do Araguaia.

Ele advogava a favor dos fazendeiros nos conflitos na reserva Suiá-Missú e também foi vice-presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag).

O profissional também atuou em casos polêmicos na área criminal como o da morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, que aconteceu em 1999. Ele defendeu Josino Guimarães, suspeito de ser o mandante do crime.

Filho – Luiz Carlos Militão Filho morreu em setembro do ano passado. O acidente aconteceu a 60 km de Goiânia e a aeronave ficou completamente despedaçada. O monomotor voava de Brasília para Goiânia. Ele, bem como o piloto, morreram na hora.

Funcionários de Militão em Goiânia disseram que pai e filho estavam juntos em Brasília e tinham marcado o retorno no mesmo dia.

Militão teve um compromisso marcado na última hora e não pode acompanhar o filho, que foi vítima da tragédia.

 

 

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