Um grupo de acadêmicos fez, esta tarde, em frente a Unemat, uma homenagem ao universitário Jhonatas Laire Ferreira dos Santos, 23 anos, assassinado com um tiro, hoje de madrugada, na quitinete onde residia. Os colegas colocaram flores em frente ao campus. Alguns vestiram roupas pretas em sinal de luto. O campus decretou luto e hoje não tem aulas.
"Ele era muito gente boa, pacíficio, tranquilo, tinha muito amigos", descreve um colega de curso. "Estamos chocados com tanta violência", acrescentou.
Jhonatas vai ser sepultado em Nobres (120 km de Cuiabá), onde residem familiares. Em Sinop ele cursava engenharia elétrica e trabalhava em um hotel.
A polícai está buscando mais pistas para chegar ao assassino e prendê-lo. O delegado de Polícia Civil, Carlos Eduardo Muniz, que conduz a investigação, disse, esta tarde, que já convocou algumas pessoas para prestar esclarecimentos e informações. Ele disse que, por enquanto, não é possível indicar a motivação do crime. No entanto, confirmou que no celular do acadêmico constam algumas mensagens e já está em poder dos policiais. O delegado revelou que uma delas diz: “entra logo no face que deu m…”. Eduardo, explicou que a mensagem será analisada. “Não quer dizer que isso tenha alguma ligação, mas tudo é possível. Também estamos recebendo muitas informações a cerca do assassinato, que não posso revelar ainda”, disse, ao Só Notícias. Foi descartado latrocínio (roubo seguido de morte).
O estudante morava na rua das Hortências. Ele foi baleado na quitinete, caiu na cozinha e não resistiu. A polícia apurou que ele morava com mais dois estudantes (dividiam o aluguel). Um disse que estava dormindo e acordou com o barulho do tiro, que acionou o patrão dele e, em seguida, a polícia.
(fotos: reprodução)
