A chance de voltar à Seleção Brasileira e de disputar a Copa Libertadores foram alguns dos pontos que seduziram Lúcio no projeto são-paulino. Mas não foram os únicos. Para fechar com o zagueiro de 34 anos, o clube teve apoio financeiro de duas empresas: Eurobike e Visa.
A exemplo do que ocorre no futebol europeu, em que os jogadores ganham automóveis dos clubes, a rede de concessionárias – que estampou background de publicidade em sua apresentação oficial, nesta quarta-feira – dará a Lúcio um carro de sua escolha, que deve ser uma BMW X6, cujo modelo mais caro custa R$ 550 mil. No fim de semana, após rescindir contrato com a Juventus de forma amigável, ele devolveu o carro que havia recebido da equipe italiana.
"Esse é um dos detalhes do contrato que ele mantinha com a Juventus e que o São Paulo não costuma viabilizar como pessoa jurídica. O patrocínio vai viabilizar e diminuir os prejuízos que ele teria em trocar a Juventus pelo São Paulo", explicou o diretor de futebol, Adalberto Baptista, pouco depois de dar ao jogador a camisa tricolor.
Já a Visa, empresa de cartões de crédito, será parceira do clube no pagamento de seus vencimentos. Embora tenha tido que aceitar redução financeira drástica em comparação com o que recebia no futebol europeu, Lúcio terá direito a um montante considerável: cerca de R$ 300 mil, valor que beira o teto salarial do elenco.
"Não sei o quanto ele ganhava lá. O que eu sabia era de algumas vantagens, as quais tentamos manter ao máximo. E ele aceitou nossa proposta financeira, que está dentro da base salarial que os grandes atletas recebem", comentou o dirigente.
De volta ao futebol brasileiro após 12 anos, tendo defendido Bayer Leverkusen, Bayern de Munique, Inter de Milão e Juventus, o zagueiro campeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002 firmou vínculo de duas temporadas com o novo time.