Depois de muita expectativa, a Seleção Brasileira feminina de vôlei estreou com vitória nos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro. Nesse sábado, as brasileiras derrotaram as peruanas por 3 sets a 0 (25/15, 25/19 e 25/12), em 1h05 de jogo, no ginásio do Maracanãzinho, em partida válida pelo grupo A. Hoje, o Brasil voltará à quadra para enfrentar a República Dominicana, no mesmo horário e local.
A meio-de-rede Fabiana, do Brasil, foi a maior pontuadora do confronto com as peruanas. A atacante marcou 17 vezes. A oposto Mari, com 13 acertos, e a ponteira Paula, com 10, foram os outros destaques brasileiros.
José Roberto Guimarães, técnico do Brasil, ficou satisfeito com o resultado, mas ressaltou em que a equipe precisa melhorar. “O time do Peru sacou e passou bem. Elas têm as suas qualidades, mas nossa equipe errou pela ansiedade. E isso me chamou a atenção. Numa situação mais tranqüila, isso não aconteceria. A defesa foi o fundamento que mais pecou nesta partida. Só tocamos nas bolas que passaram pelo bloqueio no terceiro set. Precisamos ajustar estes detalhes. A cada partida precisamos crescer para chegarmos bem à fase final”, ressalta o treinador.
Maior pontuadora da partida, Fabiana admitiu a ansiedade do grupo, mas sabe que esta já é uma página virada para a equipe. “Ganhamos hoje e já estamos pensando em amanhã (domingo). Os tropeços que tivemos ficam por conta da ansiedade, pois esperávamos muito por esta estréia. O importante foi que tiramos esta situação de letra e vencemos a partida. Agora, estamos pensando e estudando a República Dominicana. Ainda temos alguns detalhes a melhorar, mas estamos trabalhando para isso”, diz a atacante.
Após a partida, Fofão – capitã e levantadora do Brasil – destacou a importância da estréia na competição. “Foi um jogo bom, não só pelo resultado como também pela superação da estréia. O time controlou a ansiedade e venceu o primeiro desafio. Soubemos corrigir nossas falhas durante a partida e vencemos. Agora, é pensar na República Dominicana. Precisamos dar um passo de cada vez para não nos atropelarmos”, diz Fofão.