O volante Guilherme Madruga que venceu o Prêmio Puskás da FIFA, ontem, durante cerimônia em Londres, fez um discurso emocionante ao subir no palco. Ele, que desbancou Nuno Santos, português do Sporting, e Julio Enciso, paraguaio do Brighton, agradeceu a Deus.
“Dia único na minha vida, com certeza está marcado na minha história e na memória de todos os que me acompanham desde o começo da minha trajetória. Meu primeiro agradecimento é a Deus, acho que sem ele não seria possível isso que estou vivendo”, falou.
Madrugada relembrou sua passagem pelo Botafogo-SP e, ontem, foi anunciado como novo reforço do Cuiabá para disputa da temporada de 2024. “Quando eu fiz esse gol eu estava emprestado ao Botafogo, e eu só queria ser comprado e Deus, eu planejei apenas esse objetivo e Deus me concedeu, fui comprado e já fui vendido, e hoje foi anunciado que foi disputar a primeira divisão do Campeonato Brasileiro”.
No momento mais emocionante, Madruga falou sobre o início do futebol e dedicou o título especialmente aos seus pais. “Tudo que eu planejei não valeu de nada, Deus que planejou minha vida, eu sou muito grato a isso. Essa dedicatória do prêmio dedico a minha família, principalmente aos meus pais e o pai que está no Brasil, todo aqueles que chamavam o senhor de louco, que me passava treino na areia com 13 anos, não vão mais chamar o senhor de louco, estou realmente virando um jogador profissional, e a mãe, toda vez que chorava escondido quando eu estava longe, valeu a pena. Ao meu irmão que está aqui comigo, toda vez que você me acompanha, muita gratidão por esse momento que você passa comigo”, disse.
Madruga se destacou na disputa da segunda divisão do Campeonato Brasileiro de 2023 com a camisa do Botafogo-SP. Na competição, ele marcou um golaço de bicicleta, de fora da área, o que resultou na indicação ao prêmio.
No ano passado, pelo clube de Ribeirão Preto, o atleta de 23 anos disputou 46 jogos, marcou dois gols e contribuiu com três assistências. Além de Botafogo-SP, ele possui passagens pelo Desportivo Brasil e pelo Catanduva.
