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Virada e empate nos acréscimos não deixam Corinthians descolar do Z4

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Gazeta Esportiva (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press/arquivo)

O Corinthians teve tudo para sair de Salvador mais distante da zona do rebaixamento, com uma virada revigorante em cima do Vitória. No entanto, depois de Roger marcar aos 46 minutos do segundo tempo, a boal aérea voltou a ser vilã da equipe alvinegra, que sofreu o empate logo na sequência. O lance gerou muita reclamação dos paulistas, mas, não teve jeito, o 2 a 2 está confirmado e a equipe de Jair Ventura segue seu jejum de resultados positivos, cada vez mais preocupada com o risco de descenso.

Com 36 pontos, o Corinthians é o 12º na tabela de classificação. Já são cinco rodadas sem ficar com os três pontos, sem contar os dois reveses nas finais da Copa do Brasil. O Leão também não tem muito o que comemorar. O rubro-negro é o 16º, com 33 pontos, dois à frente dos primeiros membros do Z4.

Apesar do caráter de decisão que o jogo ganhou antes mesmo da bola rolar, o Corinthians iniciou o confronto sonolento, frouxo na marcação e com pouca mobilidade no ataque. Bem diferente de seu adversário.

Apesar da limitação técnica, o Vitória dava bicão atrás e corria e frente. Toda disputa era uma luta. E a recompensa por ter entrado na partida mais ligado não demorou. Depois de três finalizações ao gol de Cássio em três minutos, Rhayner abriu o placar em chute rasteiro de fora da área.

Só a partir daí que o time de Jair Ventura acordou. Pouco a pouco, a chuva ia aumentando e o Corinthians ia crescendo. O ritmo dos baianos caiu, os espaços apareceram e os visitantes conseguiram, enfim, tomar o controle da disputa.

O gol de empate saiu dos pés daquele que dá ao Corinthians um momento raro de lucidez. Jadson, em seu 200º jogo com a camisa alvinegra, marcou seu 49º gol pelo clube. E em grande estilo, com uma trivela, de primeira, no ângulo.

Ralf, em um voleio bonito também, chegou a virar o jogo para os paulistas, mas o lance acabou bem anulado pela arbitragem devido a um impedimento de Henrique na origem do lance. De qualquer forma, os comandados de Jair Ventura foram para o intervalo mostrando mais do que no início.

Panorama esse que se consolidou na etapa final. O Timão adiantou a marcação e complicou os donos da casa, que passaram a assustar apenas nos contra-ataques. Sheik, inútil em campo jogando mais centralizado, deu lugar a Roger, centroavante de origem, e Pedrinho, mancando, saiu para a entrada de Clayson.

O jogo ganhou em emoção, apesar de pouco vistoso e tecnicamente fraco. A imprevisibilidade deu a tona até os momentos finais. Roger foi quem mais chegou perto de ser herói, primeiro ao cabecear uma bola para o gol vazio, depois de falha do goleiro Ronaldo. Lucas Ribeiro salvou em cima da linha. Depois, para efetivamente virar o placar completando assistência de Araos.

No minuto seguinte, porém, já aos 47, o árbitro Rafael Traci viu falta do camisa 9 na lateral de campo. A cobrança foi na área e a bola sobrou para Neilton, livre, empatar. Um verdadeiro balde de água fria nos corintianos.

Assim, de forma melancólica para ambos os clubes, o empate se confirmou com o apito final. Agora, os dois times focam na próxima rodada. O Corinthians receberá o Bahia, na Arena, às 19h de sábado, enquanto o Vitória enfrentará o São Paulo, na véspera, ás 19h30, de novo no Barradão.

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