O vice-presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, fez pronunciamento sobre os valores de ingressos do jogo contra do Flamengo, no próximo dia 6, na Arena Pantanal e afirmou que “não são exorbitantes” e que, se forem analisado os “jogos desse tamanho no Brasileiro inteiro, os preços praticados são até superiores a esses que o Cuiabá tem cobrado.” “Dizer que os preços são exorbitantes, é uma palavra que está sendo usada para chamar atenção e criar fato em relação a situação que vem ocorrendo”, rebateu. Hoje, o clube informou que os valores definidos para torcedores mato-grossenses variam de R$ 100 até R$ 600, dependendo do setor no estádio.
Dresch também relembrou que a Arena Pantanal foi inaugurada em 2014 e, desde então, diversos jogos do Flamengo aconteceram no estádio e, segundo ele os valores “são praticamente iguais aos valores que estamos cobrando.” Ele também citou que os valores cobrados na final da Supercopa entre Flamengo entre Atlético Mineiro, no ano passado, meias e inteiras, variando entre R$ 50 até R$ 300. “Foram maiores do que estes que estamos cobrando, então dizer que os valores cobrados são exorbitantes está errado”, apontou.
“Temos que deixar uma coisa bem clara, o Cuiabá não está buscando enriquecimento cobrando os valores desses ingressos, está buscando apenas pagar suas contas. Hoje, o Cuiabá tem uma despesa mensal que gira em torno de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões, as declarações financeiras são públicas, quem quiser ir lá no clube está à disposição, o balanço de 2022 foi publicado há 3 meses”, explicou “Este ano, tivemos redução uma redução de receita, que não tivemos em 2022, em função da eliminação na primeira fase da Copa do Brasil, a não participação da Copa Sul-americana, somente estas duas competições causaram déficit ao Cuiabá de quase R$ 6 milhões”, detalhou o vice-presidente.
Cristiano Dresch também expôs que o clube vem sofrendo com pressão do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), após notificação para ressarcimento dos valores de ingressos. “Uma outra coisa que está nos deixando assustados, a pressão a gente está recebendo do Procon. O Cuiabá é fiscalizado pelo órgão e Ministério Público há muitos anos, já fomos notificados várias vezes e todas as vezes respondemos.”
Ele acrescentou que, “três fiscais foram até a sede do Cuiabá com uma impressora para emitir a notificação no momento da autuação, algo que a gente nunca viu, nunca sofremos uma fiscalização deste tamanho. Por que estamos sofrendo essa pressão do Procon, quem está interessado com que o Cuiabá sofra esta pressão ?”, questionou. “Somos fiscalizados há muitos anos, prestamos serviço à população, cobramos por este serviço e o Procon que é um órgão de proteção está aí para isso, mas porque os funcionários estão dando entrevistas na televisão, falando sobre esse jogo e criando uma comoção estadual em relação a esse jogo, nós queremos saber o porque e vamos descobrir quem está fazendo esta pressão sem sentido.”
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