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Vasco bate o Palmeiras e chega ao G-4 no Brasileirão

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O Palmeiras mostrou uma atitude diferente da derrota de quinta-feira, criou mais chances e foi melhor que o Vasco em boa parte do jogo deste domingo, em São Januário. Mas, da mesma forma que levou perigo durante toda a partida, os cruz-maltinos chegaram ao gol em linda falta batida por Bernardo, no ângulo de Deola, já aos 35 minutos do segundo tempo.

Com o resultado, o time carioca se recupera da goleada por 4 a 0 sofrida diante do Botafogo, chega a 30 pontos e entra no G-4, deixando para trás o próprio Botafogo e o Palmeiras, que fica com 28 pontos.
Na próxima rodada, quarta-feira, os vascaínos visitam o Avaí na Ressacada, enquanto os paulistas recebem o Bahia, no Canindé.

O Jogo –  A partida começou sem muita movimentação, assim como o duelo de quarta-feira, mas com o Palmeiras apresentando mais perigo na frente, principalmente nas chegadas pela esquerda com o apoio de Gerley e Luan. As boas chances, no entanto, só saiam quando Valdivia ou Kleber tinham espaço para pensar nas jogadas.
Na primeira delas, o chileno se aproveitou de vacilo de Renato Silva, que explodiu a bola nas costas de Dinei ao tentar afastar, e ficou cara a cara com Fernando Prass. Na hora do chute, porém, ele chutou muito forte e viu a redonda subir, desperdiçando o lance, aos 15 minutos de bola rolando.

Cinco minutos depois, o meia serviu boa bola para Luan, que cruzou fechado para Dinei. O centroavante chegou dividindo e a bola ficou viva na pequena área, mas ninguém apareceu para concluir em gol. Enquanto isso, os anfitriões viviam das perigosas bolas paradas, principalmente dos pés de Juninho Pernambucano.
Na mais perigosa delas, ele bateu fechado, no ângulo direito de Deola, que foi de soco para afastar. Mas a melhor oportunidade veio mesmo do lado palmeirense. E como não poderia ser diferente, dos pés de Valdivia para Kleber, que driblou Fernando Prass, mas demorou um pouco para bater e acertou a zaga. Na sobra, Dinei ainda tentou completar de carrinho, mas Anderson Martins, embaixo da trave, salvou o Vasco.

Na segunda etapa, os paulistas novamente se postaram à frente, e quase marcaram com três minutos, quando Valdivia bateu escanteio e Chico carimbou o travessão de Fernando Prass. Na resposta do Vasco, aos 16, pela primeira vez uma bola trabalhada. Rômulo ganhou de Henrique, invadiu a área e bateu firme para boa defesa de Deola.

Logo depois, o tempo esquentou. Fagner fez falta dura em Luan e discutiu com o atacante. Cinco minutos depois, veio o troco do palmeirense, que também levou amarelo e bradou contra os adversários, que também reclamaram.
Voltando a jogar bola, o time do Vasco ameaçou em bom lance de Felipe, que achou Bernardo livre na área. O meia bateu cruzado e viu a bola passe rente à trave de Deola. Na resposta, o Palmeiras, novamente pelos pés de Valdivia, quase marcou. O chileno tocou para Cicinho, que cruzou na cabeça de Maikon Leite. Livre, ele desviou torto, para fora.

Quando tudo parecia se encaminhar para um empate sem gols, o Vasco descolou um gol por meio da mesma arma que usou o jogo inteiro: a bola parada. Mas dessa vez foi Bernardo que pegou a bola e bateu com categoria, no ângulo de Deola, que apenas observou.

O Palmeiras ainda lutou, tentou ameaçar em boas jogadas de Valdivia, mas não teve grandes chances. Na melhor delas, Vinicius, que havia acabado de entrar, não conseguiu dominar e entregou a bola nas mãos de Fernando Prass.

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